Publicado 23/03/2023 12:44
Rio - Uma campanha de conscientização contra a exploração do trabalho infantil, promovida pelo MetrôRio e pela ONG Visão Mundial, ganhou espaço nos trens e estações da concessionária — com peças digitais nas composições e cartazes nas paradas. A iniciativa tem como objetivo combater a violação dos direitos infantis e visa conscientizar os passageiros a não contribuir com a situação exploratória.
Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), é crime usar crianças ou adolescentes para obter vantagens financeiras, a prática configura trabalho ou exploração infantil. A campanha faz um alerta aos passageiros para que, em vez de incentivarem doações ou compra de produtos, denunciem e destinem a solidariedade para uma ação real de proteção dessas pessoas. A recomendação é que os usuários acionem os seguranças da concessionária ao presenciarem o delito.
Atuante desde 1975, a ONG Visão Mundial desenvolve programas e projetos que beneficiam crianças e adolescentes, além de pessoas em situação de vulnerabilidade.
"Sabemos que a intenção de quem colabora com qualquer valor é genuinamente boa, mas é preciso entender que essa situação é uma violação de direitos. Aquelas crianças estão expostas a riscos e abusos. Elas deveriam estar na escola, recebendo uma alimentação adequada e sendo protegidas. Comprar algo para ajudar financeiramente naquele momento não soluciona o problema, é um ato que acaba fomentando a exploração do trabalho infantil", salientou Márcia Monte, porta-voz da organização.
"Sabemos que a intenção de quem colabora com qualquer valor é genuinamente boa, mas é preciso entender que essa situação é uma violação de direitos. Aquelas crianças estão expostas a riscos e abusos. Elas deveriam estar na escola, recebendo uma alimentação adequada e sendo protegidas. Comprar algo para ajudar financeiramente naquele momento não soluciona o problema, é um ato que acaba fomentando a exploração do trabalho infantil", salientou Márcia Monte, porta-voz da organização.
Leia mais
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.