Parentes e amigos realizaram um protesto na região do ocorrido contra a prisão do jovemReprodução/TV Globo
Publicado 23/03/2023 21:08 | Atualizado 23/03/2023 21:12
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Rio - A família de um adolescente de 16 anos, apreendido por PMs durante uma operação no Morro do Fubá nesta terça-feira (21), afirma que jovem é inocente. Ele foi capturado por suspeita de tráfico de drogas e associação ao tráfico. Segundo parentes, ele ficou ferido durante um tiroteio e correu para a casa da sogra, de onde foi retirado pelos policiais e apreendido. Na ocasião, ele ainda utilizava o uniforme do colégio onde estuda. As informações são do portal de notícias 'G1'.
De acordo com familiares, o rapaz saiu de seu colégio na Rua Maranhão, no Méier, na Zona Norte, e foi buscar a namorada na Escola Maria de Nazaré, no bairro Cascadura. Quando ambos chegaram na casa da adolescente, no Morro do Fubá, acabaram sendo surpreendidos por um tiroteio entre PM e criminosos. O adolescente foi atingido por estilhaços de bala em uma das mãos e correu para se abrigar na casa da sogra. Dentro da residência, ele foi capturado pelos agentes.
Na versão da Polícia Militar, no dia do ocorrido, uma equipe do 9º BPM (Rocha Miranda) realizava policiamento pela Comunidade do Fubá quando criminosos armados atiraram contra os agentes. Após confronto, os policiais estabilizaram a área e avistaram um homem correndo para uma residência. Ao averiguar quem seria, perceberam que se tratava-se do adolescente, que estava ferido na mão. Ele foi detido e socorrido ao Hospital Estadual Carlos Chagas, em Marechal Hermes.
Ainda de acordo com a corporação, 'no local', que não foi especificado, foram apreendidos 145 pinos de cocaína. Em continuidade à varredura, os policiais também apreenderam uma pistola calibre 9 mm. Posteriormente, o batalhão foi informado que um segundo homem deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Irajá. O ferido foi transferido ao Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha, onde permaneceu custodiado. As ocorrências foram registradas na 29ª DP e na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), onde o adolescente permaneceu acautelado.
Por outro lado, a família nega que o rapaz tenha envolvimento com o crime e afirma que o adolescente era atleta e estudante. Inconformados, parentes e amigos realizaram um protesto na região do ocorrido contra a prisão do jovem.
Procurada para esclarecer sobre as investigações do caso, a Polícia Civil ainda não se manifestou sobre o caso.
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