Publicado 30/03/2023 13:27
Rio - A Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) deflagrou, nesta quinta-feira (30), uma operação contra um grupo responsável por roubar, receptar e vender celulares. Agentes cumprem mandados de busca e apreensão em 15 endereços em vários bairros do Rio. Até o momento, Rodrigo dos Santos Ribeiro, de 40 anos, foi preso em Campo Grande, Zona Oeste do Rio, pela venda de produto roubado, e mais de 30 telefones foram apreendidos.
De acordo com a Polícia Civil, a ação, nomeada de "Última Compra", mira também as redes sociais e as lojas virtuais usadas para as vendas. Ela teve início após a identificação de um telefone roubado sendo vendido em uma loja on-line. A partir de investigações, foram localizados outros modelos, muitos já em uso, também comercializados ilegalmente após os crimes. Ainda segundo a polícia, alguns dos envolvidos no esquema têm uma lista de antecedentes criminais pelos mesmos crimes agora investigados.
"O esquema começava com quem rouba os celulares, que eram passados para os intermediários, que são responsáveis pelas lojas físicas e virtuais e vendiam para terceiros. Hoje cumprimos 15 mandados de busca e apreensão, apreendemos celulares e prendemos um dos intermediários. Os telefone serão devolvidos para as vítimas", disse o delegado titular da DRCI, Pablo Sartori, que ainda contou como os bandidos conseguem enganar o público.
"Eles pegavam os celulares para vender imediatamente. Nós fomos em uma loja na torre do Norte Shopping, mas ela estava vazia, porque já tinham vendido tudo. Quando alguém precisava de um celular específico, os intermediários verificavam onde tinha e vendiam. Eles são vendidos praticamente pelo mesmo preço, com um desconto pequeno, usando notas e documentos falsos, o que enganava facilmente as vítimas", explicou.
Entre os endereços alvos da primeira fase da operação estão os das lojas físicas e virtuais do grupo. São elas: Matrix Infoline, Wedemo Material de Escritório, Autobox Imports e Universe Imports. Na próxima fase da operação, a DRCI quer identificar e prender todos os envolvidos com a organização criminosa. "Eu pedi somente quatro mandados de prisão para quem cometia o crime de roubo e furto, porque são crimes que oferecem perigo à sociedade, mas temos mais de 20 envolvidos. Alguns ainda serão identificados e vou sugerir a prisão deles", afirmou Pablo Sartori.
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