Publicado 30/03/2023 22:00 | Atualizado 30/03/2023 22:01
Rio - Cerca de 100 policiais civis, entre delegadas e agentes, participaram de uma palestra sobre prevenção e combate à violência contra a mulher, nesta quinta-feira (30), na Cidade da Polícia, no Jacarezinho, Zona Norte.
A apresentação foi realizada pelo Departamento-Geral de Gestão de Pessoas da Polícia Civil (DGGP), em parceria com o Programa Empoderadas, da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos (SEDSODH).
Segundo a organização do evento, o objetivo da ação é que as policiais saibam sobre prevenção de violências que podem viver em seus lares.
O encontro foi ministrado por Érica Paes, especialista em segurança feminina e superintendente do Empoderadas. O programa atua na prevenção e combate à violência contra as mulheres por meio de técnicas de autodefesa, elaboradas especificamente para situações de risco, e assistência nas áreas social, jurídica e psicológica.
Além das policias, estiveram presentes as delegadas Valéria Aragão, diretora da Academia de Polícia Civil, Tatiana Queiroz, subsecretária da Mulher, Gabriela Von Beauvais, diretora do Departamento Geral de Polícia de Atendimento à Mulher, Alessandra Andrade, diretora do Departamento-Geral de Gestão de Pessoas da Polícia Civil e Gisele Vilarinho, diretora do Museu da Polícia e Coordenadora do Serviço de Esportes da Polícia Civil.
Alessandra Andrade afirmou que as policias precisam estar capacitadas para não sofrerem violência doméstica. "As policiais também precisam receber informações sobre esse assunto para saberem identificar, inclusive, os diferentes tipos de violência contra mulher. A policial pode deter toda a técnica física, mas se não souber reconhecer que está sofrendo violência em casa, de nada adianta quando se trata da proteção de sua própria integridade física, psicológica e moral", afirmou Alessandra.
Alessandra Andrade afirmou que as policias precisam estar capacitadas para não sofrerem violência doméstica. "As policiais também precisam receber informações sobre esse assunto para saberem identificar, inclusive, os diferentes tipos de violência contra mulher. A policial pode deter toda a técnica física, mas se não souber reconhecer que está sofrendo violência em casa, de nada adianta quando se trata da proteção de sua própria integridade física, psicológica e moral", afirmou Alessandra.
Durante o evento, Erica falou sobre a importância de saber identificar os diferentes tipos de violências (física, psicológica, sexual, patrimonial e moral). A especialista em segurança feminina destacou que profissionalmente as policiais estão altamente preparadas. Porém, em uma relação entre casais, não deixam de ser mulheres. "Infelizmente, os indicadores do Fórum Brasileiro de Segurança Pública apontam o Rio de Janeiro como o segundo estado com maior número de casos de feminicídio registrados. Essas mulheres, apesar de policiais também são mães e donas de casa. Elas podem estar passando por problemas em que o emocional é o principal fator na tomada de decisão. Por isso, existe também para elas possibilidade de sofrerem violência", disse Erica.
A delegada Gisele Vilarinho pontuou sobre a importância de valorizar a qualidade de vida das policiais. "Somos servidoras públicas, estamos constantemente aprendendo a defender o outro e às vezes esquecemos de nós próprias. Delegadas e agentes precisam ter qualidade de vida, o que engloba também saúde mental, para prestarem um serviço ainda melhor à população. Além da apresentação de técnicas de fuga, a Erica trouxe a ótica do emocional atrelada às diferentes violências e situações. Foi um momento de troca de experiências riquíssimo e as policiais receberam de forma muito proveitosa e positiva", pontou a delegada.
A delegada Gisele Vilarinho pontuou sobre a importância de valorizar a qualidade de vida das policiais. "Somos servidoras públicas, estamos constantemente aprendendo a defender o outro e às vezes esquecemos de nós próprias. Delegadas e agentes precisam ter qualidade de vida, o que engloba também saúde mental, para prestarem um serviço ainda melhor à população. Além da apresentação de técnicas de fuga, a Erica trouxe a ótica do emocional atrelada às diferentes violências e situações. Foi um momento de troca de experiências riquíssimo e as policiais receberam de forma muito proveitosa e positiva", pontou a delegada.
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