Governador Cláudio Castro afirmou que novo presídio irá gerar 20 mil novas vagasCarlos Magno
Publicado 10/04/2023 21:19 | Atualizado 10/04/2023 21:34
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Rio - O Governador Claudio Castro confirmou, nesta segunda-feira (10), um projeto de construção de um novo presídio no estado do Rio de Janeiro, com capacidade para 20 mil novas vagas. De acordo com ele, o presídio de Bangu já não pode mais ser considerado de segurança máxima. O anúncio foi feito durante uma entrevista para o canal de TV 'Globo News'.
"A construção é algo real. É uma nova política carcerária. A ideia são mais de 20 mil novas vagas para que a gente possa zerar a superlotação", disse.
Funcionando há mais de 35 anos, o presídio Bangu 1, que fica no Complexo Penitenciário de Gericinó, na Zona Oeste da capital, foi construído com o objetivo de ser de segurança máxima. Apesar dessa questão, o próprio governador admitiu que o presídio já não cumpre o seu papel e, por isso, pede a transferências de bandidos perigosos para penitenciárias federais fora do estado do Rio.
"Bangu, de fato, não é um presídio de segurança máxima. Tanto que, quando a gente tem problema, a gente pede vaga para os presídios federais. Então, se foi um dia, já não é há muito tempo. E a gente tem, sim, tido a necessidade de isolar algumas lideranças para que elas não comandem nem tráfico de drogas, nem milícia, nem drogas", afirmou o governador.
De acordo com Castro, o projeto do presídio, que ficará localizado no Norte do estado, terá uma característica de ser um presídio industrial. "Para que indústrias possam levar para lá uma parte de suas cadeias produtivas e esses presos possam trabalhar e assim tentar se ressocializar e também remir a pena. Então, esse projeto é um projeto mais completo. A gente quer melhorar toda essa política de administração penitenciária do Rio de Janeiro", completou.
Procurada, a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária informou que estuda, junto à Secretaria Nacional de Políticas Penais, projetos para a construção de novos presídios para atender a demandas existentes no sistema. "Uma vez concretizadas, essas medidas vão incrementar o número de vagas para privados de liberdade, dentro de estruturas que contarão com as soluções mais modernas e seguras da arquitetura prisional", informa a nota.
 
 
 
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