Publicado 13/04/2023 08:08
Rio - A Polícia Civil realiza, nesta quinta-feira (13), a segunda fase da "Operação Rainha" contra uma facção criminosa que atua em comunidades de Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio. Segundo as investigações, a quadrilha está monopolizando o sinal de internet em todas as regiões dominadas por eles por meio de uma empresa associada.
Os agentes saíram para cumprir seis mandados de busca e apreensão em endereços na Barra da Tijuca e na Freguesia. Desta vez, o alvo é o sócio-proprietário de um provedor de internet ligado ao tráfico de drogas.
As investigações, que começaram em janeiro deste ano, apuraram que uma empresa de provedor de sinal de internet, telefonia e de TV se associou à facção para impedir que outras empresas que prestam o mesmo serviço atuem nesses locais, criando, assim, um monopólio.
De acordo com os agentes, os técnicos de empresas concorrentes são expulsos das comunidades pelos traficantes, sendo, inclusive, ameaçados com armas de fogo. Os criminosos também vandalizam as redes instaladas, cortando cabos e ateando fogo em equipamentos. Foram identificadas ações dessa natureza nas comunidades da Tirol e da Gardênia Azul.
A polícia estima que empresa tenha mais de 10 mil clientes, totalizando um faturamento bruto mensal de aproximadamente R$ 1 milhão somente nessas regiões.
A partir da ação desta quinta-feira, a equipe da 41ª DP (Tanque) busca identificar todos os envolvidos na organização criminosa, bem como levantar provas que apontem para a relação da empresa com traficantes de outras comunidades.
Primeira fase
Na primeira fase da "Operação Rainha", realizada no dia 5 de abril, dois homens foram presos. Porém, o alvo principal era um dos líderes do Comnado Vermelho (CV), que atua em diversas regiões da capital, identificado como Paulo César Souza dos Santos, o Paulinho Muleta.
Ele é apontado como responsável por planejar os "baques" nas nas comunidades então dominadas pela milícia. Muleta segue foragido. O grupo dele estaria por trás das invasões e conflitos recentes em Jacarepaguá.
Além disso, o outro mandado de prisão era contra Luiz Fernando Lírio, chefe do tráfico da Tirol, na Taquara, que é uma das comunidades onde o monopólio vem ocorrendo. Porém, ele já estava preso.
Na ação, policiais também saíram para cumprir e seis de busca e apreensã em endereços na Tijuca, Del Castilho, Freguesia e Covanca. Um deles é o local onde mora a esposa de Muleta.
Os agentes apreenderam itens eletrônicos e documentos.
De acordo com os agentes, os técnicos de empresas concorrentes são expulsos das comunidades pelos traficantes, sendo, inclusive, ameaçados com armas de fogo. Os criminosos também vandalizam as redes instaladas, cortando cabos e ateando fogo em equipamentos. Foram identificadas ações dessa natureza nas comunidades da Tirol e da Gardênia Azul.
A polícia estima que empresa tenha mais de 10 mil clientes, totalizando um faturamento bruto mensal de aproximadamente R$ 1 milhão somente nessas regiões.
A partir da ação desta quinta-feira, a equipe da 41ª DP (Tanque) busca identificar todos os envolvidos na organização criminosa, bem como levantar provas que apontem para a relação da empresa com traficantes de outras comunidades.
Primeira fase
Na primeira fase da "Operação Rainha", realizada no dia 5 de abril, dois homens foram presos. Porém, o alvo principal era um dos líderes do Comnado Vermelho (CV), que atua em diversas regiões da capital, identificado como Paulo César Souza dos Santos, o Paulinho Muleta.
Ele é apontado como responsável por planejar os "baques" nas nas comunidades então dominadas pela milícia. Muleta segue foragido. O grupo dele estaria por trás das invasões e conflitos recentes em Jacarepaguá.
Além disso, o outro mandado de prisão era contra Luiz Fernando Lírio, chefe do tráfico da Tirol, na Taquara, que é uma das comunidades onde o monopólio vem ocorrendo. Porém, ele já estava preso.
Na ação, policiais também saíram para cumprir e seis de busca e apreensã em endereços na Tijuca, Del Castilho, Freguesia e Covanca. Um deles é o local onde mora a esposa de Muleta.
Os agentes apreenderam itens eletrônicos e documentos.
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