No IML, parentes do PM Marconi Rufino assinaram documentos e permaneceram dentro de um carro preto Reginaldo Pimenta/Agência O DIA
Publicado 13/04/2023 13:50
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Rio - Familiares do policial militar Marconi Rufino da Silva Júnior, de 51 anos, morto a tiros durante uma tentativa de assalto no Humaitá, Zona Sul do Rio, na quarta-feira (12), estiveram no Instituto Médico Legal do Centro nesta quinta (13) para realizar os procedimentos para liberação do corpo. No local, parentes assinaram documentos e permaneceram dentro de um carro preto.

O sargento estava de folga quando foi abordado por criminosos na Rua General Dionísio, altura do número 59. Uma câmera de segurança de um prédio próximo chegou a flagrar a ação dos bandidos. Pelas imagens, o policial, a bordo de uma motocicleta, levou uma fechada de mais dois motociclistas na Rua Visconde de Silva e um terceiro suspeito, que vinha mais atrás, anunciou o assalto. Logo em seguida, quando os criminosos se afastam, inicia uma troca de tiros. Dois carros, sendo um deles um táxi, ficam na linha de fogo. Marconi tentou correr, mas acabou sendo baleado nunca.
Nas redes sociais, informações preliminares dão conta de que o sargento havia acabado de comprar a moto em que estava quando foi abordado. A família, no entanto, preferiu não falar com a imprensa.

Agentes da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) estão analisando as câmeras de segurança e a principal linha investigativa é de latrocínio, roubo seguido de morte. O sargento era lotado no Gabinete de Segurança Institucional (GSI), no Palácio Guanabara, em Laranjeiras, na Zona Sul. 
Com o sargento, sobe para 18 o número de agentes de segurança mortos em ações violentas no Rio de Janeiro em 2023, sendo eles 17 da PM - inclui aqueles em serviço, de folga e veteranos (reformados/reserva) - e um do Corpo de Bombeiros.

Ainda nesta quinta (13) o Disque Denúncia divulgou um cartaz para ajudar a identificar os suspeitos. As informações podem ser passadas pelo Zap do Portal dos Procurados, pelo número (21) 98849-6099; pelos telefones (21) 2253-1177 ou 0300-253-1177, além do App Disque Denúncia RJ e também pelo inbox do Facebook e Twitter dos Portal dos Procurados. O anonimato é garantido.
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