Publicado 20/04/2023 13:39
Rio - Desde a instauração do Comitê Permanente de Segurança Escolar, no dia 30 de março, pelo Governo do Estado, a Polícia Civil ganhou uma carteira na subsecretaria de inteligência específica para prevenir esse tipo de crime. O novo núcleo é definitivo. Assim como há uma carteira para o monitoramento de tráfico de drogas e tráfico de armas, o Rio ganhou um setor para prevenir ataques às escolas.
"Temos analistas de inteligência trabalhando exclusivamente nisso. É um trabalho de prevenção e quando você cria a carteira, você especializa o olhar para essa temática", disse o secretário de Polícia Civil, Fernando Albuquerque.
Governador em exercício enquanto Cláudio Castro está em missão internacional em Londres, Thiago Pampolha está desde cedo no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) do Governo, na Cidade Nova, região Central do Rio. As autoridades estão focadas na prevenção da violência às escolas nesta quinta-feira (20). O dia foi alvo de preocupação por marcar 24 anos do massacre de Columbine, nos Estados Unidos.
No local, houve uma reunião no fim da manhã com secretários das áreas de segurança e educação para avaliar a situação. Pampolha afirmou que todos os batalhões de polícia estão focados em garantir a paz nas escolas de todas as redes, inclusive a privada.
O secretário da Polícia Civil afirmou que os agentes trabalham diariamente no monitoramento das redes sociais para identificar possíveis ameaças e riscos nas escolas: "A gente vai monitorando, identificando perfis, redes sociais, faz pesquisa em fontes abertas, onde é anunciado qualquer risco ou ameaça".
Nos casos em que foi identificada a possibilidade de ameaça e agressão, foi iniciado o trabalho com as varas de infância e juventude e com o Ministério Público para se obter mais dados e multiplicar a capacidade de atendimento e prestação de segurança por parte das forças policiais, afirmou Albuquerque.
O vice-governador Thiago Pampolha acrescentou que o governo já identificou, através da Polícia Civil, algumas contas que chamaram a atenção das forças de segurança. "Foram acionadas as forças policiais e a rede social", contou. "O governador determinou que estivéssemos aqui desde o primeiro horário. Cheguei 6h. Não vou sair. Estaremos mobilizados aqui. A ideia é que a gente acompanhe esse dia. Estamos fazendo o necessário para garantir a tranquilidade", garantiu.
Pampolha afirmou que o dia é de acompanhamento e atenção e que a cultura de paz tem que estar sempre presente. "Estamos em contato com todos os dirigentes escolares para que tragam o diagnóstico do que está acontecendo", disse. A secretária estadual de Educação do Rio, Roberta Barreto de Oliveira, afirmou que a frequência está normal nas unidades de ensino.
"Temos analistas de inteligência trabalhando exclusivamente nisso. É um trabalho de prevenção e quando você cria a carteira, você especializa o olhar para essa temática", disse o secretário de Polícia Civil, Fernando Albuquerque.
Governador em exercício enquanto Cláudio Castro está em missão internacional em Londres, Thiago Pampolha está desde cedo no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) do Governo, na Cidade Nova, região Central do Rio. As autoridades estão focadas na prevenção da violência às escolas nesta quinta-feira (20). O dia foi alvo de preocupação por marcar 24 anos do massacre de Columbine, nos Estados Unidos.
No local, houve uma reunião no fim da manhã com secretários das áreas de segurança e educação para avaliar a situação. Pampolha afirmou que todos os batalhões de polícia estão focados em garantir a paz nas escolas de todas as redes, inclusive a privada.
O secretário da Polícia Civil afirmou que os agentes trabalham diariamente no monitoramento das redes sociais para identificar possíveis ameaças e riscos nas escolas: "A gente vai monitorando, identificando perfis, redes sociais, faz pesquisa em fontes abertas, onde é anunciado qualquer risco ou ameaça".
Nos casos em que foi identificada a possibilidade de ameaça e agressão, foi iniciado o trabalho com as varas de infância e juventude e com o Ministério Público para se obter mais dados e multiplicar a capacidade de atendimento e prestação de segurança por parte das forças policiais, afirmou Albuquerque.
O vice-governador Thiago Pampolha acrescentou que o governo já identificou, através da Polícia Civil, algumas contas que chamaram a atenção das forças de segurança. "Foram acionadas as forças policiais e a rede social", contou. "O governador determinou que estivéssemos aqui desde o primeiro horário. Cheguei 6h. Não vou sair. Estaremos mobilizados aqui. A ideia é que a gente acompanhe esse dia. Estamos fazendo o necessário para garantir a tranquilidade", garantiu.
Pampolha afirmou que o dia é de acompanhamento e atenção e que a cultura de paz tem que estar sempre presente. "Estamos em contato com todos os dirigentes escolares para que tragam o diagnóstico do que está acontecendo", disse. A secretária estadual de Educação do Rio, Roberta Barreto de Oliveira, afirmou que a frequência está normal nas unidades de ensino.
Levantamento psicossocial
Além do trabalho de monitoramento e segurança pública, o governo quer fazer um levantamento psicossocial da rede estadual de educação. "Nós também precisamos de dados de informação acerca da condição psicossocial dos nossos jovens e crianças. A gente não pode tratar isso como coisa pura e simplesmente de segurança pública. O governo do estado está estudando maneiras de implementar esse levantamento sócioemocional da nossa rede", adiantou Pampolha. O governador em exercício disse que ainda não há data ou prazo para essa coleta de dados.
Ao citar uma reunião no Palácio do Planalto com autoridades sobre o combate à violência nas escolas, Pampolha afirmou que também estuda a possibilidade de se ter vigilância e monitoramento por câmeras nas escolas "de forma mais contundente". O vice-governador acrescentou que em breve será anunciado se a medida será viável.
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