Publicado 22/04/2023 12:21
Rio - Um levantamento da prefeitura que mede o progresso social da população carioca evidencia a disparidade de acesso ao ensino superior na capital. Os dados são referentes ao ano de 2022 e compõem o Índice de Progresso Social, desenvolvido pelo Instituto Pereira Passos. A região administrativa com melhor colocação neste tópico foi a de Botafogo, na Zona Sul do Rio. Na outra ponta, está o Complexo do Alemão, na Zona Norte.
No bairro de Botafogo, 50,43 % em idade de cursar tem acesso à educação superior. No Complexo do Alemão, essa taxa despenca para 2,38%. Na cidade do Rio, o acesso a ensino superior ficou em 32,6%.
O componente "Acesso à Educação" do levantamento inclui três indicadores: a proporção da população de 25 anos ou mais que completou Ensino Superior; a proporção da população que se autoidentifica como preta, parda ou indígena com 25 anos ou mais que completou o Ensino Superior; e a proporção da população com idade entre 18 e 24 anos que frequenta ou concluiu o Ensino Superior.
Além de Botafogo, integram a região administrativa com o melhor índice: Catete, Cosme Velho, Flamengo, Glória, Humaitá, Laranjeiras e Urca.
No bairro de Botafogo, 50,43 % em idade de cursar tem acesso à educação superior. No Complexo do Alemão, essa taxa despenca para 2,38%. Na cidade do Rio, o acesso a ensino superior ficou em 32,6%.
O componente "Acesso à Educação" do levantamento inclui três indicadores: a proporção da população de 25 anos ou mais que completou Ensino Superior; a proporção da população que se autoidentifica como preta, parda ou indígena com 25 anos ou mais que completou o Ensino Superior; e a proporção da população com idade entre 18 e 24 anos que frequenta ou concluiu o Ensino Superior.
Além de Botafogo, integram a região administrativa com o melhor índice: Catete, Cosme Velho, Flamengo, Glória, Humaitá, Laranjeiras e Urca.
Os números referem-se aos bairros, abaixo estão as taxas por região administrativa.
Confira as taxas de acesso ao Ensino Superior por Região Administrativa:
Botafogo: 68,69%
Lagoa: 66,48%
Tijuca: 61,74%
Copacabana: 58,69%
Vila Isabel: 54,24%
Barra da Tijuca: 48,10%
Centro: 39,37%
Méier: 38,98%
Ilha do Governador: 36,57%
Irajá: 36,56%
Inhaúma: 29,18%
Jacarepaguá: 29,10%
Madureira: 25,05%
Santa Teresa: 24,25%
Ramos: 23,89%
Rio Comprido: 21,80%
Realengo: 21,11%
Penha: 20,93%
São Cristóvão: 19,24%
Anchieta: 19,15%
Campo Grande: 17,77%
Bangu: 16,33%
Vigário Geral: 16,18%
Pavuna: 13,74%
Zona Portuária: 9,81%
Jacarezinho: 8,10%
Cidade de Deus: 8,05%
Santa Cruz: 7,98%
Maré: 7,61%
Guaratiba: 6,27%
Rocinha: 4,64%
Complexo do Alemão: 3,89%
Confira as taxas de acesso ao Ensino Superior por Região Administrativa:
Botafogo: 68,69%
Lagoa: 66,48%
Tijuca: 61,74%
Copacabana: 58,69%
Vila Isabel: 54,24%
Barra da Tijuca: 48,10%
Centro: 39,37%
Méier: 38,98%
Ilha do Governador: 36,57%
Irajá: 36,56%
Inhaúma: 29,18%
Jacarepaguá: 29,10%
Madureira: 25,05%
Santa Teresa: 24,25%
Ramos: 23,89%
Rio Comprido: 21,80%
Realengo: 21,11%
Penha: 20,93%
São Cristóvão: 19,24%
Anchieta: 19,15%
Campo Grande: 17,77%
Bangu: 16,33%
Vigário Geral: 16,18%
Pavuna: 13,74%
Zona Portuária: 9,81%
Jacarezinho: 8,10%
Cidade de Deus: 8,05%
Santa Cruz: 7,98%
Maré: 7,61%
Guaratiba: 6,27%
Rocinha: 4,64%
Complexo do Alemão: 3,89%
Índice de Progresso Social
O Índice de Progresso Social, o IPS 2022, mede o desenvolvimento humano a partir de indicadores selecionados em três dimensões: necessidades humanas básicas, fundamentos do bem-estar e oportunidades.
A média da cidade do Rio de Janeiro ficou em 64,34 pontos. O melhor resultado de 2022 ficou na dimensão de necessidades humanas básicas com resultado de 85,04. A dimensão de oportunidades apresenta o segundo melhor resultado (64,01), com destaque aos componentes de liberdade individual e de escolha (94,26) e inclusão (76,15). O menor resultado ficou para fundamentos do bem-estar (43,97).
O estudo mostrou que os bairros com maior IPS foram Barra da Tijuca (79,29), na Zona Oeste, Laranjeiras (77,47) e Lagoa (77,4), na Zona Sul da capital. Já os três com menor IPS foram Cidade Nova (57,9), na Região Central, Jacaré (64,31) e Cidade Universitária (66,96), na Zona Norte.
Realizado pela Prefeitura do Rio desde 2016 para medir as Regiões Administrativas da cidade, desta vez o índice foi feito focado nos bairros. Baseado em metodologia internacional, o IPS combina indicadores de saúde, acesso a serviços básicos e qualidade da educação básica e superior, com variáveis ambientais, acesso à comunicação, direitos humanos, liberdade de escolha e tolerância e inclusão.
O instrumento não utiliza indicadores econômicos no seu cálculo, como por exemplo renda da população. O foco está no que interessa à vida diária das pessoas. É um indicador que serve para o desenho, a avaliação e implementação de políticas públicas. O Rio detém uma série histórica das regiões administrativas nos anos de 2016, 2018 e 2020.
Metodologia
O índice dá notas de 0 a 100 nos indicadores estudados, para chegar ao resultado de cada localidade, indicadores estes divididos em três dimensões: Necessidades Humanas Básicas como nutrição, saúde básica, acesso à água potável e esgotamento sanitário apropriado, acesso à moradia e segurança;
Fundamentos do bem-estar, como acesso à educação básica, a tecnologias de informação e comunicação, à saúde, ao bem-estar e à sustentabilidade; e Oportunidades como direitos individuais básicos, direito a ir e vir e direitos políticos essenciais, contendo questões como gravidez precoce e acesso a contraceptivos, trabalho infantil, e acesso à arte, cultura e lazer. A dimensão Oportunidades também abarca a questão da tolerância religiosa às minorias, os direitos das mulheres, e a inclusão social de grupos menos favorecidos, e o acesso ao ensino superior.
Confira os bairros com maiores pontuações
1 º lugar: Barra da Tijuca (79,29)
2 º lugar: Laranjeiras (77,47)
3 º lugar: Lagoa (77,40)
4 º lugar: Leblon (77,26)
5 º lugar: Flamengo (77,23)
6 º lugar: Ipanema (76,86)
7 º lugar: Copacabana (76,69)
8 º lugar: Jardim Botânico (75,98)
9 º lugar: Humaitá (75,47)
10 º lugar: Botafogo (75,14)
Menores índices
149 º lugar - Costa Barros (54,83)
150 º lugar - Pedra de Guaratiba (54,24)
151 º lugar - Barros Filho (53,64)
152 º lugar - Cidade de Deus (53,35)
153 º lugar - Santo Cristo (52,85)
154 º lugar - Bonsucesso (52,23)
155 º lugar - Grumari (51,23),
156 º lugar - Cidade Universitária (50,89)
157 º lugar - Jacaré (50,45)
158 º lugar - Cidade Nova (50,43)
A média da cidade do Rio de Janeiro ficou em 64,34 pontos. O melhor resultado de 2022 ficou na dimensão de necessidades humanas básicas com resultado de 85,04. A dimensão de oportunidades apresenta o segundo melhor resultado (64,01), com destaque aos componentes de liberdade individual e de escolha (94,26) e inclusão (76,15). O menor resultado ficou para fundamentos do bem-estar (43,97).
O estudo mostrou que os bairros com maior IPS foram Barra da Tijuca (79,29), na Zona Oeste, Laranjeiras (77,47) e Lagoa (77,4), na Zona Sul da capital. Já os três com menor IPS foram Cidade Nova (57,9), na Região Central, Jacaré (64,31) e Cidade Universitária (66,96), na Zona Norte.
Realizado pela Prefeitura do Rio desde 2016 para medir as Regiões Administrativas da cidade, desta vez o índice foi feito focado nos bairros. Baseado em metodologia internacional, o IPS combina indicadores de saúde, acesso a serviços básicos e qualidade da educação básica e superior, com variáveis ambientais, acesso à comunicação, direitos humanos, liberdade de escolha e tolerância e inclusão.
O instrumento não utiliza indicadores econômicos no seu cálculo, como por exemplo renda da população. O foco está no que interessa à vida diária das pessoas. É um indicador que serve para o desenho, a avaliação e implementação de políticas públicas. O Rio detém uma série histórica das regiões administrativas nos anos de 2016, 2018 e 2020.
Metodologia
O índice dá notas de 0 a 100 nos indicadores estudados, para chegar ao resultado de cada localidade, indicadores estes divididos em três dimensões: Necessidades Humanas Básicas como nutrição, saúde básica, acesso à água potável e esgotamento sanitário apropriado, acesso à moradia e segurança;
Fundamentos do bem-estar, como acesso à educação básica, a tecnologias de informação e comunicação, à saúde, ao bem-estar e à sustentabilidade; e Oportunidades como direitos individuais básicos, direito a ir e vir e direitos políticos essenciais, contendo questões como gravidez precoce e acesso a contraceptivos, trabalho infantil, e acesso à arte, cultura e lazer. A dimensão Oportunidades também abarca a questão da tolerância religiosa às minorias, os direitos das mulheres, e a inclusão social de grupos menos favorecidos, e o acesso ao ensino superior.
Confira os bairros com maiores pontuações
1 º lugar: Barra da Tijuca (79,29)
2 º lugar: Laranjeiras (77,47)
3 º lugar: Lagoa (77,40)
4 º lugar: Leblon (77,26)
5 º lugar: Flamengo (77,23)
6 º lugar: Ipanema (76,86)
7 º lugar: Copacabana (76,69)
8 º lugar: Jardim Botânico (75,98)
9 º lugar: Humaitá (75,47)
10 º lugar: Botafogo (75,14)
Menores índices
149 º lugar - Costa Barros (54,83)
150 º lugar - Pedra de Guaratiba (54,24)
151 º lugar - Barros Filho (53,64)
152 º lugar - Cidade de Deus (53,35)
153 º lugar - Santo Cristo (52,85)
154 º lugar - Bonsucesso (52,23)
155 º lugar - Grumari (51,23),
156 º lugar - Cidade Universitária (50,89)
157 º lugar - Jacaré (50,45)
158 º lugar - Cidade Nova (50,43)
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