Publicado 30/04/2023 06:00
Rio - O Museu da República, conhecido como Palácio do Catete, no Catete, Zona Sul do Rio, ganhou ritmo e melodia com as aulas de dança gratuitas oferecidas pelo professor Jimmy Oliveira. Além de contar histórias do Brasil, o espaço público também virou palco de coreografias de diversos estilos, como zumba, dança de salão, samba de gafieira, dança do ventre, zouk, zumba, tango, forró e até funk. A ideia do projeto é incentivar a cultura para quem não tem condições de pagar pelas aulas, e a diversão.
"A escolha do local, a calçada em frente ao Museu da República, que conta uma parte da história do Brasil, tem a intenção de despertar a curiosidade dos alunos para a história que permeia o lugar e fazer com que os alunos possam interagir entre eles, manter o corpo e a mente em movimento, além de encarar a vida, tanto com a leveza quanto com a alegria, que a dança oferece", disse Jimmy.
Segundo o professor, a dança pode mudar a vida de uma pessoa para melhor: "Poder contribuir para essa mudança é uma das minhas maiores realizações. A dança cura, proporciona momentos de alegria e hoje posso doar o meu conhecimento para quem quer, precisa e para aqueles que desconhecem que precisa".
Segundo o professor, a dança pode mudar a vida de uma pessoa para melhor: "Poder contribuir para essa mudança é uma das minhas maiores realizações. A dança cura, proporciona momentos de alegria e hoje posso doar o meu conhecimento para quem quer, precisa e para aqueles que desconhecem que precisa".
O projeto "Vem dançar Catete" foi criado em dezembro de 2021 e atualmente conta com 120 alunos. Idealizado pelo Superintendente da Zona Sul da Secretaria de Governo, Marcelo Maywald, tem como principal objetivo, manter espaços públicos, por meio de ocupações urbanas e culturais na cidade.
"A dança ajuda a interação das pessoas, então a gente acredita que esse projeto piloto, ali naquela calçada larga do Palácio do Catete, pode ajudar a dar vida ao espaço urbano. Aquele lugar conta a história do Rio e dá uma visibilidade legal ao projeto, porque muita gente passa na região andando, ou saindo do metrô", disse Marcelo.
Para ele, o mais importante é a questão do pertencimento dos moradores: "É muito legal ver o morador ocupar a cidade, as calçadas, praças, então a gente desenvolveu essa ideia e chamamos o Jimmy, um professor reconhecido pelo Brasil inteiro, para dar aulas. Quando o indivíduo se apropria da sua região, conhece o seu lugar, utiliza o seu bairro, ele acaba ajudando indiretamente na questão da segurança também, porque a área ocupada não será abandonada mais. Não há burocracia nenhuma, é só chegar na aula e se inscrever na hora. São aulas totalmente gratuitas".
Há uma previsão de que além do Catete, o projeto se estenda para Copacabana e Botafogo, Zona Sul. "O público de maior idade gosta desse tipo de projeto e faz bem para eles também, que estão sempre em movimento, passeando pelos bairros. Mas, também pode ser aberto para os jovens, o legal é que todo mundo pode participar, sem faixa etária".
As aulas são de segunda a sexta-feira, nos horários de 18h30 e 20h30, com uma hora de duração cada aula, em frente ao Palácio do Catete.
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