Publicado 07/05/2023 16:59 | Atualizado 07/05/2023 19:02
Rio - A menina Gabriela Vitória da Silva, de 7 anos, vítima de ofensa racial por parte de um colega de classe na Escola Municipal Antônio Austregésilo, em Bangu, na Zona Oeste, vai retomar os estudos em um novo colégio nesta segunda-feira (8). A informação foi confirmada pela mãe da criança, Gláucia da Silva, 40 anos, que revelou que a filha está empolgada com a mudança.
"Ela está muito empolgada para voltar a estudar, ela gosta muito de escola e essa fica a duas ruas atrás da minha casa, e tem muito coleguinha aqui do bairro que estuda lá. Ela já até conhecia o colégio porque meu filho de 14 anos já estudou lá também", disse.
Gláucia disse ainda que se sente aliviada com a mudança apesar de no começo ter tido receio da reação da filha. "Eu também estou empolgada porque acho que foi a melhor coisa. No começo eu fiquei receosa porque achei que ela pudesse pensar que tirá-la da escola era uma punição, mas pelo contrário, ela não queria estudar mais lá", disse.
A mudança ocorre após a menina ter sido chamada de 'macaca preta' por um coleguinha da escola. De acordo com a família, a professora, ao interferir na situação, justificou que o menino tinha o tom de pele só um pouco mais claro do que o de Gabriela e por isso não deveria ter usado termos racistas. "Minha filha foi para o banheiro e chorou sozinha. Se o garotinho fosse branco, ele poderia chamar ela assim?", perguntou a mãe.
Na terça-feira passada (2), mãe e filha se reuniram com o secretário de Educação Renan Ferreirinha, que conversou com o corpo técnico da escola, além de prestar solidariedade a Gabriela e à família. O secretário deixou claro que casos de ofensa racial, assim como qualquer tipo de preconceito ou violência, não cabem principalmente no ambiente escolar, onde deve prevalecer convivência harmônica, afeto, empatia e tratamento igualitário. Ele reafirmou que a menina é bem-vinda na rede municipal de ensino.
O caso foi registrado na 35ª DP (Campo Grande) e encaminhado à 34ª DP (Bangu). Em nota a Polícia Civil informou que "após apuração dos fatos, o procedimento foi suspenso, uma vez que criança não está sujeita a medidas sócio-educativas e não há notícia de crime por parte da professora", disse.
"Ela está muito empolgada para voltar a estudar, ela gosta muito de escola e essa fica a duas ruas atrás da minha casa, e tem muito coleguinha aqui do bairro que estuda lá. Ela já até conhecia o colégio porque meu filho de 14 anos já estudou lá também", disse.
Gláucia disse ainda que se sente aliviada com a mudança apesar de no começo ter tido receio da reação da filha. "Eu também estou empolgada porque acho que foi a melhor coisa. No começo eu fiquei receosa porque achei que ela pudesse pensar que tirá-la da escola era uma punição, mas pelo contrário, ela não queria estudar mais lá", disse.
A mudança ocorre após a menina ter sido chamada de 'macaca preta' por um coleguinha da escola. De acordo com a família, a professora, ao interferir na situação, justificou que o menino tinha o tom de pele só um pouco mais claro do que o de Gabriela e por isso não deveria ter usado termos racistas. "Minha filha foi para o banheiro e chorou sozinha. Se o garotinho fosse branco, ele poderia chamar ela assim?", perguntou a mãe.
Na terça-feira passada (2), mãe e filha se reuniram com o secretário de Educação Renan Ferreirinha, que conversou com o corpo técnico da escola, além de prestar solidariedade a Gabriela e à família. O secretário deixou claro que casos de ofensa racial, assim como qualquer tipo de preconceito ou violência, não cabem principalmente no ambiente escolar, onde deve prevalecer convivência harmônica, afeto, empatia e tratamento igualitário. Ele reafirmou que a menina é bem-vinda na rede municipal de ensino.
O caso foi registrado na 35ª DP (Campo Grande) e encaminhado à 34ª DP (Bangu). Em nota a Polícia Civil informou que "após apuração dos fatos, o procedimento foi suspenso, uma vez que criança não está sujeita a medidas sócio-educativas e não há notícia de crime por parte da professora", disse.
A Secretaria Municipal de Educação ainda não se pronunciou sobre a mudança.
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