Publicado 10/05/2023 10:16
Rio - A Polícia Civil realizou uma operação, nesta quarta-feira (10), contra furto de petróleo cometido na Transpetro, em Nova Iguaçu, na Baixada. Os agentes tiveram como objetivo o cumprimento de cinco mandados de busca e apreensão nos bairros de Vila Centenário, Vila Leopoldina e comunidade do Corte 8, todas em Duque de Caxias, na mesma região. Um celular foi apreendido.
De acordo com o delegado Marcello Braga Maia, titular da Delegacia de Defesa de Serviços Delegados (DDSD), as investigações iniciaram em setembro do ano passado após a delegacia ser acionada por um setor de monitoramento da concessionária para verificar uma derivação clandestina nos dutos de transporte de petróleo.
“Em uma subtração de petróleo da Transpetro, no ano passado, foram subtraídas seis bombonas de cerca de mil litros cada uma, essa carga foi recuperada, mas a empresa teve um prejuízo de aproximadamente R$ 6 milhões, contando com vazamento”, explicou.
De acordo com o delegado Marcello Braga Maia, titular da Delegacia de Defesa de Serviços Delegados (DDSD), as investigações iniciaram em setembro do ano passado após a delegacia ser acionada por um setor de monitoramento da concessionária para verificar uma derivação clandestina nos dutos de transporte de petróleo.
“Em uma subtração de petróleo da Transpetro, no ano passado, foram subtraídas seis bombonas de cerca de mil litros cada uma, essa carga foi recuperada, mas a empresa teve um prejuízo de aproximadamente R$ 6 milhões, contando com vazamento”, explicou.
Ainda segundo o delegado, quando a equipe chegou até o local encontraram um caminhão e conseguiram identificar o local exato da realização do furo pela técnica de trepanação, onde havia uma mangueira já instalada para retirada do óleo. No veículo, tinha um motorista, identificado como José Luiz dos Santos, que conseguiu fugir.
“O condutor fugiu por um matagal nas proximidades, tentamos alcançá-lo mas não conseguimos. No caminhão encontramos um material dentro do porta luva, onde chegamos na identificação do José Luiz, depois verificamos a procedência do veículo, quando chegamos no outro suspeito, o Diego Jorge Pereira”, explicou.
Segundo as investigações, Diego teria comprado o caminhão por R$ 24 mil alguns dias antes para cometer o crime. Ele seria um dos criminosos especializados nesse tipo de delito e teria contratado o motorista, além de possuir nove anotações criminais.
A quadrilha costuma vender o combustível para empresas, como por exemplo de confecção de tijolos e cimento. O delegado informou ainda que chegou a pedir a prisão dos suspeitos à Justiça, o que foi negado. As comunidades alvos dos mandados de busca e apreensão seriam onde Diego se esconde, especialmente na Comunidade do Corte 8.
O caminhão foi apreendido ainda em setembro do ano passado, logo após o reparo da derivação clandestina pelos técnicos da Transpetro. Na ação desta quarta (10), o celular apreendido foi o de José Luiz.
“A investigação já está finalizada, eles foram denunciados pelo Ministério Público, conseguimos apreender o celular do José Luiz hoje e com a quebra de sigilo telefônico vamos verificar se há outras provas”, comentou.
A ação é realizada pela DDSD com apoio de 10 equipes do Departamento Geral de Polícia Especializada (DGPE) e pelo efetivo da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core).
Em nota, a Transpetro informou que colabora com as investigações e reconhece a importância dos órgãos de segurança pública para coibir o furto de combustíveis em dutos, um crime que pode trazer riscos à comunidade e ao meio ambiente. A companhia também conta com o apoio da sociedade e disponibiliza o telefone 168 para receber denúncias sobre qualquer movimentação suspeita nas proximidades das faixas de dutos. A ligação é gratuita e o anonimato é garantido.
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