Foragido da Justiça por matar e esquartejar taxista em 2014 é preso na Zona Oeste

Rio - Policiais militares prenderam, neste sábado (13), o foragido da Justiça Anderson Gomes Aleixo, conhecido como "Tiquinho", de 42 anos, condenado em 2014 por matar e esquartejar o taxista Francisco de Assis Coelho Neves. Encontrado em Santa Cruz, Zona Oeste do Rio, o criminoso havia saído do sistema penitenciário em 2021, quando recebeu o benefício da saída periódica, mas não retornou ao presídio.

De acordo com a Polícia Militar, uma equipe do 27º BPM (Santa Cruz) recebeu a informação através do Disque Denúncia de que o criminoso estaria na Estrada dos Palmares, em Santa Cruz. Ao chegarem no loca, os PMs confirmaram se tratar de Anderson. O foragido foi preso pelos agentes sem oferecer resistência.

De acordo com inquérito da da 32ª DP (Taquara), Anderson respondia desde 2014 pela morte brutal do taxista Francisco de Assis, de 34 anos. Ele foi atacado com marteladas, golpes de faca e machadinha, que foi usada para e esquartejar o corpo da vítima. O motivo do crime, segundo a polícia, teria sido ciúmes da ex-mulher.

Anderson era marido de uma amiga de infância de Francisco e teria ficado com ciúmes ao saber que os dois estavam conversando por uma rede social. Segundo as investigações, logo que descobriu o contato entre os dois, o acusado armou uma emboscada para o taxista. Anderson se passou pela esposa e marcou um encontro com Francisco na própria residência do casal, em Realengo, Zona Oeste.

No dia da armadilha, Anderson ainda obrigou a mulher a receber o taxista e, já dentro da casa, passou a atacá-lo. Antes de ser morto, Francisco lutou com o assassino, mas acabou sendo golpeado e desmaiando. Ele foi morto na sequência por Anderson.

Assim que tirou a vida do taxista, o criminoso chamou um primo, que era traficante da Vila Vintém, para ajudá-lo a esquartejar o corpo da vítima. Os restos mortais de Francisco foram lançados em um valão da região. Anderson confesso ter cometido o crime à policiais no momento de sua prisão.

Pelo crime, o criminoso foi condenado há 20 anos de prisão em regime fechado. Em 2021, contudo, ele recebeu o benefício de Visita Periódica ao Lar (VPL) e não retornou à prisão. Desde então, ele era considerado foragido da Justiça.