Publicado 16/05/2023 18:05 | Atualizado 16/05/2023 18:18
Rio - A idosa Nely Cabral de Rezende, morta a facadas depois de ser sequestrada em Cabo Frio, será enterrada na manhã desta quarta-feira (17) no Cemitério de Irajá, na Zona Norte do Rio. A vítima foi encontrada morta três dias depois de desaparecer após uma ida ao banco.
O sepultamento acontecerá às 10h45 com o velório sendo realizado na capela do cemitério. O corpo de Nely foi liberado nesta segunda-feira (15) do Instituto Médico Legal (IML) de Cabo Frio, na Região dos Lagos, após a realização de uma necrópsia.
O crime aconteceu no domingo passado (7). A idosa e o suspeito, identificado como Jonas Vieira dos Santos, foram flagrados por uma câmera de segurança andando por uma rua em direção a um banco do município. As imagens foram utilizadas por agentes da 126ª DP (Cabo Frio) e por policiais do 25º BPM (Cabo Frio) para identificar o homem.
As investigações tiveram início depois que uma mulher que trabalhava com a idosa comunicou o desaparecimento na delegacia. O corpo de Nely foi encontrado nesta quarta-feira (10) na beira de um rio no bairro Monte Alto, em Arraial do Cabo, também na Região dos Lagos.
Jonas foi preso no mesmo dia do encontro do cadáver. De acordo com a Polícia Civil, o suspeito foi questionado sobre as imagens e confessou que ele e um comparsa mantiveram Nely presa enquanto roubavam pertences e sacavam dinheiro da conta corrente dela.
Segundo a instituição, Jonas também disse que costumava realizar pequenos serviços no apartamento onde a idosa morava e se aproveitou da confiança da vítima para convencê-la a sair de casa e ir ao banco. Após os roubos, os ladrões levaram Nely para uma mata e a executaram a facadas.
O preso foi autuado por latrocínio (roubo seguido de morte) e ocultação de cadáver. O segundo suspeito já foi identificado e está sendo procurado.
Andrea Freitas, amiga da vítima, disse ao DIA que o homem fazia alguns serviços para a mulher em sua residência. O suspeito também tinha a senha do cartão da mulher e até a chave de seu apartamento.
"Ele trabalhava para ela, tinha a senha do cartão e a chave do apartamento. Era uma pessoa de confiança. Ele a levou para um banco e depois disse que ela iria para a festa de um amigo. Ele falou que deixou ela no banco, mas já estava tudo combinado com outro. Sabemos como é a Justiça no Brasil, mas ele tem que pagar pelo o que fez. É um covarde para fazer isso. Ela não merecia", disse a amiga.
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