Publicado 22/05/2023 10:36
Rio - Vera Lúcia Beça Moutinho, de 68 anos, morreu após complicações em um procedimento estético realizado em um clínica em Botafogo, na Zona Sul do Rio. Ela precisou ser transferida para o Hospital Dr. Badim, no Maracanã, na Zona Norte, na madrugada de quinta-feira passada (18) e teve morte encefálica constatada no sábado (20). O irmão da vítima, o vereador Carlos Moutinho (DC), culpa o Hospital da Plástica, onde foi realizado o procedimento, de negligência médica.
O parlamentar de São João de Meriti, na Baixada, alega que a irmã foi apenas realizar uma simples cirurgia de pálpebras. "Com muita tristeza que compartilho com vocês minha dor. Perder minha irmã desta forma tão inesperada é algo assustador. Era uma simples cirurgia de pálpebras. A negligência médica mata!", desabafou nas redes sociais.
O parlamentar de São João de Meriti, na Baixada, alega que a irmã foi apenas realizar uma simples cirurgia de pálpebras. "Com muita tristeza que compartilho com vocês minha dor. Perder minha irmã desta forma tão inesperada é algo assustador. Era uma simples cirurgia de pálpebras. A negligência médica mata!", desabafou nas redes sociais.
O irmão explicou ainda que Vera já havia feito um procedimento anterior na clínica há cerca de 9 meses, mas retornou na última quinta para fazer uma correção na pálpebra. Ele conta que apesar do ocorrido, não pretende denunciar o caso, pois no momento a família está muito abalada com a situação.
"Não pretendemos avançar nisso, eu não quero me vingar de ninguém e nem a família quer. Aconteceu que procedimento anterior não ficou no agrado da minha irmã, ficou uma pelezinha, uma bobagem na pálpebra superior dela e por isso na quinta foi marcado para fazer um reparo. Foi uma cirurgia bem sucedida, ela foi para quarto, minha sobrinha foi junto, mas o rosto começou a inchar, nisso ela chamou a enfermeira, que chamou a médica e levaram ela pro centro cirúrgico de novo", disse.
O vereador relatou também que após a sedação, Vera teve uma parada cardíaca. "A sedação era para fazer uma drenagem do sangue que acumulou naquela região do rosto e nessa sedação, levaram 15 minutos para voltar com ela, depois finalizaram a cirurgia e voltaram com ela para o quarto, mas estranharam que ela não estava acordando, os batimentos cardíacos estavam ok, mas ela não estava acordando", lamentou.
Por fim, Carlos informou que a clínica não possui centro cirúrgico avançado e por isso a irmã foi encaminhada ao Hospital Badim, onde foram feitos exames neurológicos que constataram a morte cerebral. A família agora aguarda a retirada dos órgãos para doação.
Ainda não há informações sobre o local e horário do sepultamento.
O que diz a clínica
"O Hospital da Plástica, instituição que há mais de 50 anos atua no mercado de cirurgias e intervenções reparadoras no Rio de Janeiro, lamenta profundamente a morte da paciente Vera Lúcia Beça Moutinho, do ambulatório.
Após ser submetida a um lifting face na última quinta-feira, a paciente já estava no quarto se recuperando quando foi verificado um hematoma na face. Levada ao centro cirúrgico para reversão do trauma, ela sofreu uma parada cardiorrespiratória, com a própria equipe médica revertendo o quadro. Mas, diante da piora, optou-se, com a concordância de familiares, pela remoção da paciente para o Hospital Badim, na Tijuca, onde ela veio a falecer.
"O Hospital da Plástica, instituição que há mais de 50 anos atua no mercado de cirurgias e intervenções reparadoras no Rio de Janeiro, lamenta profundamente a morte da paciente Vera Lúcia Beça Moutinho, do ambulatório.
Após ser submetida a um lifting face na última quinta-feira, a paciente já estava no quarto se recuperando quando foi verificado um hematoma na face. Levada ao centro cirúrgico para reversão do trauma, ela sofreu uma parada cardiorrespiratória, com a própria equipe médica revertendo o quadro. Mas, diante da piora, optou-se, com a concordância de familiares, pela remoção da paciente para o Hospital Badim, na Tijuca, onde ela veio a falecer.
Ao mesmo tempo em que reforça ter realizado todos os procedimentos necessários para resguardar a segurança da paciente, o Hospital da Plástica se coloca à disposição para esclarecer todas as circunstâncias em que transcorreu a citada cirurgia plástica. Assegurando, também, que atua em obediência aos mais rigorosos critérios estabelecidos pelos órgãos de controle para o adequado funcionamento da unidade hospitalar, que conta, inclusive, com CTI completo e todos os equipamentos requeridos"
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