Corpo do aluno de jiu-jítsu Vinicius Leone Gedes Soares, de 20 anos, foi encontrado nesta terça-feira (30) no Instituto Médico Legal (IML) de Campo Grande, na Zona Oeste do RioReprodução/Redes sociais
Publicado 30/05/2023 20:05
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Rio - O corpo de Vinicius Leone Gedes Soares, de 20 anos, foi reconhecido por familiares nesta terça-feira (30), no Instituto Médico Legal (IML) de Campo Grande, na Zona Oeste do Rio. O rapaz estava desaparecido há oito dias após sair de casa, no Recreio dos Bandeirantes, também na Zona Oeste. O professor de  jiu-jítsu Mateus Vandre Farias dos Santos, de 25 anos, que desapareceu juntamente com Vinicius, seu aluno, ainda não foi localizado.
A Polícia Civil teve conhecimento de que ambos sumiram em circunstâncias semelhantes no último dia 22 após sair de suas respectivas casas. De acordo com familiares, Mateus, que dá aulas em duas academias, saiu de casa, no Terreirão, por volta das 16h, após receber um telefonema. "Quando recebeu a ligação, ele deixou a comida no prato, a mochila com o quimono pronta e foi até o portão. Estava com o short e camisa da academia e usava chinelos. A impressão era de que voltaria logo, mas saiu e não retornou", disse a mãe, a técnica de enfermagem Tais Barbosa Faria, de 46 anos.
Já Vinicius Leone saiu de casa, na Avenida Gilka Machado, por volta das 16h, também após falar ao telefone. "Ele levou as chaves de casa e o aparelho celular. Saiu de bermuda e chinelos e disse que voltaria logo. Fiquei tranquila, pois é um menino responsável com suas atividades. Ele também é professor de surfe e costumava dar aulas particulares. Tentei fazer contato à noite e na madrugada, mas não respondeu", relatou a avó Leonora Guedes da Silva, de 60 anos.
De acordo com familiares, Mateus e Vinicius mantinham apenas uma relação de professor e aluno na academia. Não há informações sobre o local e horário do enterro de Vinicius.
A polícia continua as buscas por imagens de câmeras da região para tentar elucidar o desaparecimento de Mateus. O caso foi registrado na 42ª DP (Recreio) e encaminhado à Delegacia de Descobertas de Paradeiros (DDPA).
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