Publicado 01/06/2023 16:05 | Atualizado 01/06/2023 16:32
Rio - A Polícia Civil indiciou o médico que deu alta ao menino de 10 anos que acabou morrendo por desnutrição e desidratação graves, em Tanguá, Região Metropolitana do Rio. Ele é acusado de homicídio culposo (sem intenção de matar), pois mesmo vendo o estado crítico da criança a entregou aos pais, suspeitos de abusos e negligência. Ele também vai responder por falta de notificação às autoridades públicas sobre prática de violência contra criança.
Além do médico, o diretor do hospital e quatro conselheiras tutelares também foram indiciadas por não terem alertado as autoridades sobre a violência.
O crime ocorreu no início de maio e, na ocasião, os pais do menino foram presos em flagrante por homicídio culposo e abandono material. O casal, que segue detido, tem outros dois filhos que ficavam dias sem comida e tinham marcas de agressões recentes e antigas pelo corpo.
Segundo a 70ª DP (Tanguá), mesmo contra as recomendações de toda a equipe de enfermagem do hospital, o médico insistiu na alta, justificando que o pai do menino era guarda municipal e conhecido por todos.
Durante a investigação, os agentes também apuraram que uma das filhas do casal teria sido abusada pelo pai, o que nunca foi comunicado à delegacia. A equipe agora apura mais este crime contra o casal.
O crime ocorreu no início de maio e, na ocasião, os pais do menino foram presos em flagrante por homicídio culposo e abandono material. O casal, que segue detido, tem outros dois filhos que ficavam dias sem comida e tinham marcas de agressões recentes e antigas pelo corpo.
Segundo a 70ª DP (Tanguá), mesmo contra as recomendações de toda a equipe de enfermagem do hospital, o médico insistiu na alta, justificando que o pai do menino era guarda municipal e conhecido por todos.
Durante a investigação, os agentes também apuraram que uma das filhas do casal teria sido abusada pelo pai, o que nunca foi comunicado à delegacia. A equipe agora apura mais este crime contra o casal.
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