Publicado 04/06/2023 20:47
Rio - A Corregedoria Geral da Polícia Militar instaurou um procedimento apuratório interno, por meio da 4ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar (DPJM), para investigar a atuação de um agente que invadiu uma escola em Itaboraí e ameaçou uma aluna na última quarta-feira (31). O policial, que integrava o quadro da "Patrulha Maria da Penha - Guardiões da Vida", foi afastado de suas funções.
De acordo com a PM, o policial, lotado no 7º BPM (São Gonçalo), recebeu uma informação que sua filha e outra adolescente tiveram um desentendimento dentro do Colégio Estadual Visconde de Itaboraí, no centro de Itaboraí, Região Metropolitana do Rio.
A corporação confirmou que o agente estava em serviço, foi até o local usando a viatura sem autorização e, desrespeitando as orientações dos servidores da escola, procurou a aluna envolvida no caso. Segundo testemunhas, o policial ameaçou verbalmente e bateu na mão da jovem, além de ter confrontado a equipe pedagógica. Depois do ocorrido, o homem foi embora.
A PM ressaltou que está apurando o caso e que o policial foi afastado do serviço que desempenhava e não integra mais o quadro da Patrulha Maria da Penha.
Já a Secretaria de Estado de Educação (Seeduc) informou que tomou conhecimento na quarta-feira (31) sobre o "triste incidente na escola" e de imediato acionou o Conselho Tutelar, solicitando que a direção da unidade fizesse o registro de ocorrência na delegacia da região. A notificação foi feita pela direção da escola no Registro de Violência Escolar (RVE), uma ferramenta criada para o registro de dados como agressão, bullyng, racismo, furto e outras ocorrências dentro das unidades escolares.
De acordo com a secretaria, uma equipe da Seeduc esteve no colégio para prestar atendimento à família da estudante e a mesma foi encaminhada para acompanhamento psicológico.
"A Seeduc repudia toda forma de agressão e não compactua com qualquer tipo de violência e discriminação", disse em nota.
"A Seeduc repudia toda forma de agressão e não compactua com qualquer tipo de violência e discriminação", disse em nota.
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