Publicado 09/06/2023 17:53
Rio - Karina Laino Gomes, presa nesta quarta-feira (7) após confessar que praticava o crime conhecido como "saidinha de banco" em Realengo, exibia viagens ao Nordeste e tatuagens pelo corpo em suas redes sociais. No TikTok, aplicativo de vídeos, a jovem possui mais de 63 mil seguidores. Em uma das gravações, ela até brincou "Se ser ciumenta e neurótica fossem considerados crimes, eu já estaria presa". Karina foi detida junto com um homem e com uma arma ilegal.
A mulher utilizava suas redes sociais para postar vídeos e fotos de biquíni. No Instagram, Karina tinha mais de 50 mil seguidores. Entretanto, seu perfil na rede social foi desativado nesta sexta-feira (9), um dia após sua prisão.
Karina foi presa na tarde desta quarta-feira (7) próximo à uma agência bancária de Realengo. Segundo a Polícia Civil, a jovem confessou a participação em roubos a pessoas que iam até os bancos para realizarem depósitos ou pagamentos. A presença da mulher nos locais de assalto seria imprescindível para a quadrilha que pertencia, já que não despertava suspeitas nas vítimas.
De acordo com a instituição, o setor de roubos e furtos da 33ª DP (Realengo) identificou a existência de um padrão de conduta sobre crimes acontecendo na frente de uma agência bancária do bairro. Em contato com o banco, os policiais foram avisados que a prática criminosa vinha crescendo nos últimos meses e que havia um veículo, modelo HB20 branco, sendo usado corriqueiramente para o ato. O carro teria sido usado para um roubo na porta da agência no dia 31 de maio.
As imagens do circuito interno do banco foram repassadas para os policiais que começaram a monitorar a presença do veículo pela região. Na tarde desta quarta-feira (7), os agentes foram acionados para comparecer na agência porque o carro citado estava no local.
As equipes da 33ª DP chegaram no banco, mas o veículo tinha deixado o local. Após buscas pela região, os policiais encontraram e abordaram o carro que era dirigido por Karina com Edmilson Souza da Silva no banco traseiro. Um revólver calibre 38 com munição, que estava ao lado do homem, foi apreendido.
A instituição afirmou que a dupla confessou a prática de roubos na porta de instituições bancárias, crime conhecido como "saidinha de banco". Eles ainda teriam falado que desenvolveram uma técnica de observação que permitia abordar as vítimas na entrada do banco, conseguindo perceber quem estaria com volumes de depósito ou pagamentos.
Karina e Edmilson não possuíam anotações criminais. As investigações seguem em andamento para encontrar outros suspeitos do mesmo crime.
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