O governador Claudio Castro participou durante reunião com o ministro Fernando Haddad Antonio Cruz/Agência Brasil
Publicado 12/06/2023 23:07 | Atualizado 12/06/2023 23:37
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Rio - O governador do Rio, Cláudio Castro (PL), discutiu com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a ideia da criação de uma sociedade de propósito específico (SPE) para o Aeroporto Santos Dumont. A ideia foi bem recebida. De acordo com o governador, o presidente deve reunir-se nesta semana com o ministro dos Portos e Aeroportos, Márcio França, e com o prefeito da capital fluminense, Eduardo Paes (PSD), para tratar sobre o tema.

"A questão toda não era ser a Changi ou ser a Infraero, mas a questão toda era a gente ter uma gestão compartilhada dos dois equipamentos porque nós aprendemos que a questão do Rio é uma cidade, um Estado multiaeroportos", disse Castro, após reunião nesta segunda-feira (12 com o presidente.
"Então, que a gente tenha uma gestão compartilhada entre os dois. Teve algumas propostas lá, como Estado, prefeitura e União fazerem uma gestão do Santos Dumont e assim podendo fazer essa transição", completou.

O governador também disse ter gostado muito da ideia de gestão compartilhada, assim como o chefe do Executivo federal. Segundo Castro, Paes deve vir esta semana a Brasília para discutir o tema com o governo federal.

Renegociação de dívida

Na reunião, também foram tratadas propostas sobre a renegociação da dívida do Estado com a União. De acordo com o governador, já foram feitas reuniões técnicas e Lula ficou de conversar com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para ter mais informações sobre a parte federal da negociação.

"Pessoal do Tesouro Nacional não quer colocar nesta discussão a alteração do indexador da dívida, mas topou renegociar as bases. O Tesouro Nacional não quer discutir lá, no âmbito do Tesouro, a mudança do indexador, falou que ali não vão discutir isso, mas toparam discutir aumento de prazo, enfim, e algumas travas que os estados estão pedindo para tirar, como por exemplo, o regime ser a ideia do global e não fonte a fonte como é hoje", disse Castro.
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