Ana Clara Costa, de 24 anos, foi fotografada com o cigarro eletrônico na Maternidade Municipal Leila DinizReprodução / Redes sociais
Publicado 13/06/2023 17:22 | Atualizado 13/06/2023 17:43
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Rio - Uma estudante de Medicina foi desligada do programa de internato após ser flagrada com um cigarro eletrônico em um centro obstétrico de uma unidade hospitalar na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. No último dia 5, Ana Clara Costa, de 24 anos, foi fotografada com o aparelho na Maternidade Municipal Leila Diniz. 
A imagem viralizou nas redes sociais. Ela segura o dispositivo, também conhecido como "vape", enquanto mexe no celular em um centro obstétrico.
Em nota, a direção da maternidade informou que soube do caso e efetuou o desligamento da estudante. "A direção lamenta a postura da estudante de medicina, flagrada com o dispositivo, mesmo que aparentemente desligado, no centro obstétrico. É expressamente proibido o uso de cigarros de qualquer tipo em ambiente hospitalar", informou.
A foto circulou acompanhada de um texto afirmando que Ana Clara estava fumando em uma sala de parto. Essa informação, no entanto, foi negada tanto pela universitária quanto pela direção da maternidade.
Procurada pelo DIA, Ana Clara afirmou que o local é uma sala de parto desativada, utilizada para aulas e palestras. Ana relatou que havia chegado atrasada e estava guardando seus pertences, por isso está com uma bolsa no colo. Ela também ressaltou que está recebendo apoio da universidade e, por fim, afirmou que jamais fumou nas dependências do hospital.
"Isso foi uma injúria, inventada por pessoa que eu nem conheço, com o intuito de lacrar e ganhar notoriedade em um grupo de médicos e residentes, visto que não há evidências e nem fotos minhas fumando no local e em qualquer hospital", disse a jovem.
Na semana passada, em texto enviado aos colegas de faculdade, Ana Clara afirmou que o cigarro eletrônico estava desligado e ela utilizava em ambientes nos quais o uso seria permitido. "Embora seja evidente, e a própria foto evidencia isso, não fumei na sala de parto (o 'vape' ainda estava desligado). Meu uso cigarro eletrônico dentro das dependências do hospital se restringe aos lugares permitidos, onde muitos de nós utilizam. É triste e incômodo ter que dizer o óbvio, mas parece estar sendo necessário pelo compartilhamento dessas notícias falsas", escreveu a jovem.
Ela também afirma que está tomando providências judiciais contra a pessoa que tirou a foto e pede para que a imagem não seja compartilhada.
"Gostaria de lembrar que compartilhar fotos de alguém sem seu consentimento e espalhar informações falsas é um ato ilegal e prejudicial. Isso pode causar danos emocionais, como vem causando, e até mesmo afetar minha reputação e minha vida pessoal. Quero lembrar a todos que o respeito pela privacidade e pela verdade é fundamental no atual estágio da nossa sociedade e todos nós prezamos por isso", comunicou.
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