Publicado 13/06/2023 19:29
Rio - A Polícia Civil divulgou, nesta terça-feira (13), em entrevista coletiva, o balanço da Operação Sanitizer, que teve como objetivo cumprir mandados de busca e apreensão em endereços ligados à facção criminosa Terceiro Comando Puro (TCP) e um de prisão preventiva contra o chefe do tráfico de drogas da região.
A facção domina as comunidades da Coreia, Rebu, Vila Aliança e Senador Camará, todas na Zona Oeste. Nove pessoas, incluindo o traficante conhecido como 'Tamborzão', segundo nome forte da facção e chefe da comunidade do Rebu e do Sapo foram presas. Sete fuzis, munições e drogas a serem contabilizadas foram apreendidos.
A investigação teve início a partir de denúncias realizadas por moradores de um conjunto de condomínios residenciais, o Minha Casa Minha Vida, situados em Senador Camará. Os alvos são investigados pelos crimes de furto qualificado, receptação qualificada, extorsão, associação para o tráfico de drogas e organização criminosa. Segundo os agentes envolvidos na ação, houve troca de tiros com criminosos durante toda a ação.
De acordo com a Polícia Civil, o grupo cobrava R$ 1.800 para que os moradores tivessem acesso aos serviços públicos de energia elétrica, água, gás natural residencial e também sinal de internet. O lucro mensal era de cerca de R$ 3 milhões.
No total, nove pessoas foram presas, incluindo o traficante Gleison Luis Barros Ferreira, conhecido como "Tamborzão". Ele era o responsável pelas comunidades do Rebu e do Sapo, e estava atrás apenas do traficante 'Sabão' no comando da facção. Além das prisões, sete fuzis, munições e drogas a serem contabilizadas foram apreendidos.
A quadrilha atuava com extrema violência no impedimento de acesso dos funcionários das concessionárias legalizadas. Ainda segundo as investigações, os membros da organização realizavam os cortes dos serviços públicos e cobravam taxas para que seus associados realizassem as ligações clandestinas. As cobranças irregulares eram realizadas pelos síndicos informais que se posicionam nas guaritas de acesso de cada um dos prédios e dali controlam todo o dia a dia da comunidade, posteriormente repassando a arrecadação dos valores extorquidos para as lideranças do tráfico.
O delegado titular da DDSD, Marcello Braga Maia, determinou a instauração de inquérito e realização de diligências que possibilitaram a identificação das lideranças da facção, dos suspeitos que atuam como síndicos e criminosos associados, representando, inicialmente, pelas ordens de busca e apreensão. Durante as investigações, foram identificados os criminosos Rafael Alves, vulgo Peixe, e José Rodrigo Gonçalves Silva, o Sabão, como sendo as lideranças do TCP, dominante das comunidades do Sapo, Rebu, Cavalo de Aço, Coreia e Vila Aliança. Ambos seguem foragidos.
A ação da Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD), conta com apoio da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (CORE), Serviço Aeropolicial (SAER), equipes do Departamento-Geral de Polícia Especializada (DGPE) e perícia do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE). Além de suporte de técnicos da Light, Naturgy e Vtal.
A participação das empresas concessionárias foi solicitada visando a regularização do fornecimento dos serviços públicos básicos e normalização das atividades.
A investigação teve início a partir de denúncias realizadas por moradores de um conjunto de condomínios residenciais, o Minha Casa Minha Vida, situados em Senador Camará. Os alvos são investigados pelos crimes de furto qualificado, receptação qualificada, extorsão, associação para o tráfico de drogas e organização criminosa. Segundo os agentes envolvidos na ação, houve troca de tiros com criminosos durante toda a ação.
De acordo com a Polícia Civil, o grupo cobrava R$ 1.800 para que os moradores tivessem acesso aos serviços públicos de energia elétrica, água, gás natural residencial e também sinal de internet. O lucro mensal era de cerca de R$ 3 milhões.
No total, nove pessoas foram presas, incluindo o traficante Gleison Luis Barros Ferreira, conhecido como "Tamborzão". Ele era o responsável pelas comunidades do Rebu e do Sapo, e estava atrás apenas do traficante 'Sabão' no comando da facção. Além das prisões, sete fuzis, munições e drogas a serem contabilizadas foram apreendidos.
A quadrilha atuava com extrema violência no impedimento de acesso dos funcionários das concessionárias legalizadas. Ainda segundo as investigações, os membros da organização realizavam os cortes dos serviços públicos e cobravam taxas para que seus associados realizassem as ligações clandestinas. As cobranças irregulares eram realizadas pelos síndicos informais que se posicionam nas guaritas de acesso de cada um dos prédios e dali controlam todo o dia a dia da comunidade, posteriormente repassando a arrecadação dos valores extorquidos para as lideranças do tráfico.
O delegado titular da DDSD, Marcello Braga Maia, determinou a instauração de inquérito e realização de diligências que possibilitaram a identificação das lideranças da facção, dos suspeitos que atuam como síndicos e criminosos associados, representando, inicialmente, pelas ordens de busca e apreensão. Durante as investigações, foram identificados os criminosos Rafael Alves, vulgo Peixe, e José Rodrigo Gonçalves Silva, o Sabão, como sendo as lideranças do TCP, dominante das comunidades do Sapo, Rebu, Cavalo de Aço, Coreia e Vila Aliança. Ambos seguem foragidos.
A ação da Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD), conta com apoio da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (CORE), Serviço Aeropolicial (SAER), equipes do Departamento-Geral de Polícia Especializada (DGPE) e perícia do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE). Além de suporte de técnicos da Light, Naturgy e Vtal.
A participação das empresas concessionárias foi solicitada visando a regularização do fornecimento dos serviços públicos básicos e normalização das atividades.
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