Publicado 16/06/2023 19:07 | Atualizado 16/06/2023 21:10
Rio - Um motorista de aplicativo denunciou, no início da tarde desta sexta-feira (16), um possível caso de abuso de autoridade cometido por um suposto policial militar do Pará. O agressor, identificado como Cleiton Mesquita dos Santos, quebrou a porta do carro dirigido pela vítima após ter a corrida cancelada. O ataque de fúria foi registrado em vídeo pelo próprio profissional, identificado como Mayke Teixeira.
Na filmagem, o policial aparece empurrando a porta do veículo com as próprias mãos várias vezes até que a peça se quebra. A atitude teria sido motivada pela insatisfação com o fato de não ter conseguido chegar ao seu destino, mas ter sido descontado no aplicativo de corridas.
Visivelmente consternado, o PM percebe que está sendo filmado e pergunta: "Quer saber meu nome completo? Aqui é polícia, polícia c..., quer roubar polícia? Tá filmando?".
Em seguida, antes de sair andando, ele ainda finaliza falando para o motorista procurar a corregedoria da PM: "Leva lá na corregedoria".
De acordo com relato de Mayke nas redes sociais, o passageiro parecia estar armado, por isso apenas filmou o fato com o celular e decidiu não discutir com o passageiro. O motorista explica ainda que o suposto PM se irritou ao ouvir a proposta dele, que tentava ressarcir o passageiro pelo trecho que faltava na corrida, uma vez que seu carro tinha enguiçado. A corrida solicitada pelo aplicativo In Drive começava no Centro do Rio e iria até a Barra da Tijuca.
"Meu carro esquentou. Falei que ia devolver o dinheiro que faltava até o destino, já que o deixei faltando 2,5 de km. Antes disso, eu falei pra irmos pela linha amarela, mas ele não quis e acabou acontecendo do meu carro ferver. Fiquei com ele 1h no trânsito", comentou o Mike que, após o incidente, procurou a polícia civil.
De acordo com relato de Mayke nas redes sociais, o passageiro parecia estar armado, por isso apenas filmou o fato com o celular e decidiu não discutir com o passageiro. O motorista explica ainda que o suposto PM se irritou ao ouvir a proposta dele, que tentava ressarcir o passageiro pelo trecho que faltava na corrida, uma vez que seu carro tinha enguiçado.
"Meu carro esquentou. Falei que ia devolver o dinheiro que faltava até o destino, já que o deixei faltando 2,5 de km. Antes disso, eu falei pra irmos pela linha amarela, mas ele não quis e acabou acontecendo do meu carro ferver. Fiquei com ele 1h no trânsito", comentou o Mike que, após o incidente, procurou a polícia civil.
Segundo a Polícia Militar, policiais do 31º BPM (Recreio dos Bandeirantes) atenderam a ocorrência na Avenida Prefeito Dulcídio Cardoso, na Barra da Tijuca, onde um motorista de transporte por aplicativo relatou agressão e danos ao seu carro envolvendo um passageiro. Os dois foram conduzidos para a 16º DP (Barra da Tijuca). A PM destacou que o suspeito não tem envolvimento com a corporação do Rio.
De acordo com 16ª DP (Barra da Tijuca), o caso foi registrada como dano e lesão corporal. A corporação esclareceu ainda que todos os envolvidos foram ouvidos e caso foi encaminhado para o Juizado Especial Criminal (Jecrim).
Em nota, o aplicativo InDrive disse que já iniciou a apuração dos fatos e desde já buscamos contato com o motorista para oferecer suporte, além de colher mais informações para devidas providências.
De acordo com 16ª DP (Barra da Tijuca), o caso foi registrada como dano e lesão corporal. A corporação esclareceu ainda que todos os envolvidos foram ouvidos e caso foi encaminhado para o Juizado Especial Criminal (Jecrim).
Em nota, o aplicativo InDrive disse que já iniciou a apuração dos fatos e desde já buscamos contato com o motorista para oferecer suporte, além de colher mais informações para devidas providências.
"A atitude tomada pelo passageiro no vídeo vai contra os valores e política da empresa, que fica expressa a todos os nossos usuários da plataforma. (...) Continuaremos trabalhando incansavelmente para prover aos nossos usuários um ambiente seguro e amigável por meio de nosso app", finalizou.
Procurada, a Polícia Militar do Pará ainda não confirmou se o homem das filmagens é, de fato, integrante da corporação.
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