Publicado 17/06/2023 19:37
Rio - O corpo de Severina da Silva Nunes, de 69 anos, mais conhecida como Milonha, foi sepultado às 12h deste sábado (17), no Cemitério São Francisco Xavier, no Caju, Zona Portuária do Rio. A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) investiga o crime.
Carinhosamente apelidada de Milonha pelos vizinhos, dona Severina era considerada a alegria da família e a tia favorita dos sobrinhos. A sobrinha Aline Oliveira lamentou a morte e disse que ela entrou para a estatística de violência no país.
"Hoje somos nós que estamos chorando. Minha tia vira mais uma vítima na estatística desse país, mais uma cruz para colocar na areia de Copacabana, como fazem com quem virou estatística nesse estado", escreveu Aline nas redes sociais.
A sobrinha lembrou também dos momentos felizes ao lado dela. Segundo Aline, Milonha tinha uma alegria contagiante. "A sua alegria estará sempre dentro de nós. Que Deus nos conforte!". Uma amiga de Severina lembrou que ela também era chamada pelas crianças de "tia doidona".
A sobrinha lembrou também dos momentos felizes ao lado dela. Segundo Aline, Milonha tinha uma alegria contagiante. "A sua alegria estará sempre dentro de nós. Que Deus nos conforte!". Uma amiga de Severina lembrou que ela também era chamada pelas crianças de "tia doidona".
A idosa estava sentada em uma cadeira de plástico tomando café em um bar, na quinta-feira (15), quando foi atingida por um tiro. Ela chegou a ser socorrida por policiais militares e levada para o Hospital Municipal Souza Aguiar, no Centro do Rio, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
Testemunhas afirmam que policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Turano entraram na comunidade atirando e que não houve confronto. A Polícia Militar, no entanto, afirma que os agentes foram atacados por criminosos, o que deu início a um confronto.
A Corporação instaurou um procedimento na Corregedoria Geral da corporação para apurar as circunstâncias da ação. Os agentes também tiveram as armas apreendidas para perícia
Testemunhas afirmam que policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Turano entraram na comunidade atirando e que não houve confronto. A Polícia Militar, no entanto, afirma que os agentes foram atacados por criminosos, o que deu início a um confronto.
A Corporação instaurou um procedimento na Corregedoria Geral da corporação para apurar as circunstâncias da ação. Os agentes também tiveram as armas apreendidas para perícia
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