Publicado 26/06/2023 08:12
Rio - A Polícia Civil suspendeu o policial Ricardo Herter, piloto de helicóptero da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), por 50 dias, devido a uma discussão entre ele e o presidente da Assembleia Legislativa do estado (Alerj), o deputado Rodrigo Bacellar (PL), que ocorreu no ano passado. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (26).
O desentendimento ocorreu após um táxi que buscava Bacellar e sua família, em um heliponto na Zona Sul, quase atropelar Herter. Na época, o deputado era secretário de Governo e usava um helicóptero que pertencia a Marcos Zoboli, dono da Zocar Rio Caminhões, empresa que já foi investigada por lavagem de dinheiro e organização criminosa.
O veículo onde estava Bacellar ainda transitava em uma área proibida para veículos particulares.
Em nota, a Polícia Civil explicou que “uma Sindicância Administrativa Disciplinar (SAD) foi instaurada para apurar atos atribuídos ao servidor e tipificados como transgressões disciplinares, previstos em regulamentos da Sepol. Após tramitação, na forma da lei, a Corregedoria-Geral de Polícia Civil (CGPOL), aplicou uma sanção de 50 dias de suspensão, que está sendo executada”.
Ainda segundo a corporação, o servidor entrou com pedido de impugnação, que foi analisado e está sendo aguardada a publicação da decisão do recurso.
Procurada, a assessoria do Rodrigo Bacellar informou que o deputado não teve qualquer tipo de interferência no curso do processo. "Todo o andamento seguiu o rito normal, tanto na corregedoria da Polícia Civil, como também na Justiça. Inclusive, as partes foram ouvidas e provas apresentadas. Tudo devidamente fundamentado", disse em comunicado.
O desentendimento ocorreu após um táxi que buscava Bacellar e sua família, em um heliponto na Zona Sul, quase atropelar Herter. Na época, o deputado era secretário de Governo e usava um helicóptero que pertencia a Marcos Zoboli, dono da Zocar Rio Caminhões, empresa que já foi investigada por lavagem de dinheiro e organização criminosa.
O veículo onde estava Bacellar ainda transitava em uma área proibida para veículos particulares.
Em nota, a Polícia Civil explicou que “uma Sindicância Administrativa Disciplinar (SAD) foi instaurada para apurar atos atribuídos ao servidor e tipificados como transgressões disciplinares, previstos em regulamentos da Sepol. Após tramitação, na forma da lei, a Corregedoria-Geral de Polícia Civil (CGPOL), aplicou uma sanção de 50 dias de suspensão, que está sendo executada”.
Ainda segundo a corporação, o servidor entrou com pedido de impugnação, que foi analisado e está sendo aguardada a publicação da decisão do recurso.
Procurada, a assessoria do Rodrigo Bacellar informou que o deputado não teve qualquer tipo de interferência no curso do processo. "Todo o andamento seguiu o rito normal, tanto na corregedoria da Polícia Civil, como também na Justiça. Inclusive, as partes foram ouvidas e provas apresentadas. Tudo devidamente fundamentado", disse em comunicado.
O deputado esclareceu também que tem provas sobre a conduta do policial e que tudo foi devidamente apresentado nos processos, inclusive a ficha, que inclui casos de agressão, vídeo com relações íntimas no pátio quando deveria estar em serviço. Tudo devidamente documentado, com testemunhas, e à disposição da imprensa.
Em relação as investigações contra a Zocar Rio Caminhões iniciada em julho do ano passado, a empresa se defendeu nas redes sociais alegando trabalhar de forma lícita, além de colaborar com as autoridades.
"A Zocar promoveu a mais ampla e irrestrita cooperação aos órgãos de investigação, inclusive disponibilizando listagem de bens e acesso ilimitado a celulares e demais aparelhos eletrônicos, com o único objetivo de tornar límpida e incontestável às operações realizadas pela empresa, sempre transparente para com o Poder Público", disse em nota.
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