Publicado 27/06/2023 10:17
Rio - Uma cratera aberta há um mês pela Águas do Rio na Rua Vilela Tavares, no Méier, na Zona Norte do Rio, vem causando transtornos para moradores e comerciantes da região. Após constantes pedidos, funcionários da concessionária retornaram ao bairro nesta terça-feira (27) para retomada das obras.
O comerciante Alexandre Alves, de 45 anos, é dono de um estabelecimento localizado na esquina da rua e conta que a obra sem fim vem atrapalhando seu negócio. Em seu relato, ele conta que a promessa da Águas do Rio era que a cratera fosse fechada em sete dias.
"Isso me prejudica de todas as formas, porque eles abriram a cratera aqui há um mês, disseram que ia demorar sete dias e eles trabalharam dois dias, sumiram, desapareceram. A gente reclamou com todos os órgãos que que dá para se reclamar e eles nem ligavam para a situação. Então eu combinei com o pessoal dos prédios, combinei com os comerciantes aqui para ligarmos para reportagem para ver se resolvia alguma coisa. Agora parece que começaram a trabalhar", desabafou.
Ainda segundo ele, trabalhadores locais também estão sendo prejudicados com a obra e ainda alegou que moradores e comerciantes da rua não foram informados do motivo do atraso nas obras, mesmo com a insistência em contatar a empresa.
"A Águas do Rio está prejudicando todo mundo, os comerciantes, o pessoal que que trabalha aqui por perto, que tem que largar o ônibus lá embaixo e vir andando. É muito complicado. Eles [Águas do Rio] sequer responderam a gente, não deram satisfação de nada. A única coisa que falaram foi que não tinha pessoal para trabalhar. A gente que é pequenininho tem que sofrer e ficar quieto", disse.
O comerciante Alexandre Alves, de 45 anos, é dono de um estabelecimento localizado na esquina da rua e conta que a obra sem fim vem atrapalhando seu negócio. Em seu relato, ele conta que a promessa da Águas do Rio era que a cratera fosse fechada em sete dias.
"Isso me prejudica de todas as formas, porque eles abriram a cratera aqui há um mês, disseram que ia demorar sete dias e eles trabalharam dois dias, sumiram, desapareceram. A gente reclamou com todos os órgãos que que dá para se reclamar e eles nem ligavam para a situação. Então eu combinei com o pessoal dos prédios, combinei com os comerciantes aqui para ligarmos para reportagem para ver se resolvia alguma coisa. Agora parece que começaram a trabalhar", desabafou.
Ainda segundo ele, trabalhadores locais também estão sendo prejudicados com a obra e ainda alegou que moradores e comerciantes da rua não foram informados do motivo do atraso nas obras, mesmo com a insistência em contatar a empresa.
"A Águas do Rio está prejudicando todo mundo, os comerciantes, o pessoal que que trabalha aqui por perto, que tem que largar o ônibus lá embaixo e vir andando. É muito complicado. Eles [Águas do Rio] sequer responderam a gente, não deram satisfação de nada. A única coisa que falaram foi que não tinha pessoal para trabalhar. A gente que é pequenininho tem que sofrer e ficar quieto", disse.
Já para o aposentado Carlos Vinícius, de 68 anos, que é morador da rua há 12 anos, uma das maiores dificuldades para os moradores é ter um dos lados da rua totalmente interditado.
"Essa cratera está atrapalhando o ir e vir que nós temos aqui, é um direito constitucional essa liberdade de locomoção. Como nós temos duas entradas aqui, existe uma solução, mas razoavelmente está atrapalhando. Para descer, não tem condições. Às vezes criam uma contramão de lá para cá, mas aquele local da cratera, que é o local de saída, está totalmente interditado. Nós estamos fazendo a entrada e a saída somente por um portão. E aqui nós temos o problema da mão e contramão, quando a gente quer sair daqui e descer para Rua Dias da Cruz, nós temos que sair daqui, pegar a Rua Lins de Vasconcelos e ir lá embaixo para poder fazer o retorno e nisso também aumenta o fluxo de carros descendo pela Rua Carolina Santos, que é muito estreita", lamentou.
Além dos transtornos causados aos moradores, a cratera também prejudica motociclistas e pedestres que passam pelo local. Em um determinado momento, duas motos precisaram dividir o espaço da calçada para atravessar até o outro lado, o que é um sinal de alerta para os perigos sofridos por quem passa por ali, já que precisam dividir o espaço com veículos.
De acordo com o aposentado, a expectativa dos moradores era que a obra fluísse em um tempo razoável, o que não aconteceu e, piorando a situação, não tiveram explicações. Para ele, os responsáveis deveriam se preocupar um pouco mais com os moradores da região.
"A gente não sabe quando a obra vai terminar. Eu creio que os responsáveis deveriam olhar para esse lado do morador. A obra tem que ter data para começar e um planejamento também para terminar", contou.
Após reclamações dos moradores e comerciantes, funcionários da Águas do Rio, acompanhados de um caminhão e uma escavadeira, voltaram ao local para finalizar as obras e desinterditar a rua depois de um mês.
A concessionária foi procurada para esclarecer o motivo para a demora no fim da obra e informou que "é uma obra complexa, que envolve melhoria em adutora de água de grande porte, recuperação de rede de esgoto, com remanejamento da rede de águas pluviais. A previsão inicial de conclusão desta etapa do serviço era 30 de junho, tendo sido solicitada prorrogação de prazo por mais 7 dias, junto aos órgãos responsáveis."
"A gente não sabe quando a obra vai terminar. Eu creio que os responsáveis deveriam olhar para esse lado do morador. A obra tem que ter data para começar e um planejamento também para terminar", contou.
Após reclamações dos moradores e comerciantes, funcionários da Águas do Rio, acompanhados de um caminhão e uma escavadeira, voltaram ao local para finalizar as obras e desinterditar a rua depois de um mês.
A concessionária foi procurada para esclarecer o motivo para a demora no fim da obra e informou que "é uma obra complexa, que envolve melhoria em adutora de água de grande porte, recuperação de rede de esgoto, com remanejamento da rede de águas pluviais. A previsão inicial de conclusão desta etapa do serviço era 30 de junho, tendo sido solicitada prorrogação de prazo por mais 7 dias, junto aos órgãos responsáveis."
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