Publicado 30/06/2023 21:58 | Atualizado 30/06/2023 22:03
Rio - Felipe Mariotti Gomes da Silva foi condenado nesta quinta-feira (29) a 16 anos e dez meses em regime fechado pela tentativa de feminicídio contra a ex-namorada. A 1ª Promotoria de Justiça do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), ainda que satisfeita com a condenação, interpôs recurso para aumentar a pena do réu.
O crime ocorreu em julho de 2021, quando a vítima estava a caminho do trabalho. Felipe apareceu, mostrou uma faca e mandou a jovem entrar no carro. Eles estavam separados há um ano e tiveram uma filha juntos.
"A vítima foi atingida por múltiplos golpes de faca em região extremamente sensível do corpo, próxima a órgãos vitais. Ademais, a ofendida teve que ser admitida em setor de emergência e, posteriormente, transferida para Hospital de maior porte para que fosse submetida a procedimentos de urgência. Por fim, ressalta-se que a vítima permaneceu internada por período total aproximado de 15 dias, nas três unidades de saúde em que foi internada, inclusive em setores de terapia intensiva, em razão de seu grave quadro de saúde", informa um trecho da sentença.
"Acreditamos que os jurados atuaram com consciência de uma sociedade civilizada que já não suporta mais os índices alarmantes de feminicídio no estado", ressaltou a promotora de Justiça Simone Sibilio do Nascimento, titular da 1ª Promotoria de Justiça Junto ao II Tribunal do Júri da Capital, mencionando também em sua fala 'a covardia e brutalidade do acusado contra uma mulher, uma filha pequena e projetos de vida para seguir'.
O crime ocorreu em julho de 2021, quando a vítima estava a caminho do trabalho. Felipe apareceu, mostrou uma faca e mandou a jovem entrar no carro. Eles estavam separados há um ano e tiveram uma filha juntos.
"A vítima foi atingida por múltiplos golpes de faca em região extremamente sensível do corpo, próxima a órgãos vitais. Ademais, a ofendida teve que ser admitida em setor de emergência e, posteriormente, transferida para Hospital de maior porte para que fosse submetida a procedimentos de urgência. Por fim, ressalta-se que a vítima permaneceu internada por período total aproximado de 15 dias, nas três unidades de saúde em que foi internada, inclusive em setores de terapia intensiva, em razão de seu grave quadro de saúde", informa um trecho da sentença.
"Acreditamos que os jurados atuaram com consciência de uma sociedade civilizada que já não suporta mais os índices alarmantes de feminicídio no estado", ressaltou a promotora de Justiça Simone Sibilio do Nascimento, titular da 1ª Promotoria de Justiça Junto ao II Tribunal do Júri da Capital, mencionando também em sua fala 'a covardia e brutalidade do acusado contra uma mulher, uma filha pequena e projetos de vida para seguir'.
A promotora expôs aos jurados todo o ciclo de violência no qual estava inserida a vítima, inclusive com registros anteriores, e que o feminicídio representou um crescente da violência que já estava sendo anunciada com os fatos já registrados.
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