Publicado 07/07/2023 19:46
Rio - Monique Medeiros teve a prisão mantida por decisão da Justiça do Rio e foi levada ao Instituto Penal Santo Expedito, em Bangu, após audiência de custódia realizada nesta sexta-feira (7). A professora é ré, ao lado do ex-vereador Dr. Jairinho, pela morte do próprio filho, Henry Borel, de 4 anos, em março de 2021. De acordo com a determinação, a acusada vai aguardar o julgamento na cadeia.
Monique estava respondendo o processo em liberdade desde agosto do ano passado e morava na casa da mãe, em Bangu, na Zona Oeste. Na última quinta-feira (06), ela voltou a ser presa por agentes da 16ª DP (Barra da Tijuca), por decisão do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
A defesa de Monique Medeiros recorreu contra a decisão do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou sua volta para prisão.
O pedido para o fim da liberdade da ré foi solicitado pela defesa do pai do menino, Leniel Borel, que questionava a decisão liminar. O ex-vereador Dr. Jairinho, que também responde pelo homicídio, segue preso.
Relembre o caso
Monique e Jairinho são réus no processo que julga a morte por torturar do menino Henry Borel, de 4 anos, na madrugada do dia 8 de março de 2021.
Henry Borel chegou a ser levado para um hospital da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. O menino chegou à unidade de saúde com manchas roxas em várias partes do corpo e o laudo da perícia apontou que a morte dele foi provocada por laceração hepática.
O caso foi investigado pela 16ª DP que concluiu, em maio do mesmo ano, que Jairinho agredia a criança. Os exames do IML apontaram 23 lesões no corpo da criança.
O inquérito também revelou que Monique sabia que o filho vinha sendo vítima do padrasto, mas se omitia. O ex-vereador e a mãe da criança foram indiciados por homicídio duplamente qualificado.
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