Uma viatura da Polícia Civil passou em frente ao local na manhã desta segunda (10)Cléber Mendes/Agência O Dia
Publicado 10/07/2023 08:32
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Rio - Três pessoas foram baleadas, incluindo um PM, por um policial civil durante uma discussão por conta da porta de um salão de festas, na noite deste domingo (9), na Taquara, na Zona Oeste do Rio. 

A confusão começou quando o policial civil, identificado como Ricardo de Castro Gomes, de 51 anos, e o militar não concordaram entre deixar aberta ou fechada a porta que dá entrada para o salão. A festa aconteceu no condomínio Parque do Lazer, na Rua Marquês de Jacarepaguá.

No local, o sargento Robson França de Amorim, lotado no Batalhão de Choque, foi conversar com o outro agente. Os dois se desentenderam e, em seguida, o policial civil sacou sua pistola e atirou contra três pessoas que estavam no evento. Entre os atingidos estava o PM. Após os disparos, o atirador fugiu do local. Duas vítimas foram atingidas no pé e uma na perna.
Segundo informações da 41ª DP (Tanque), responsável pelas investigações, uma das atingidas pelos disparos foi a aniversariante. Ricardo, que ainda não se apresentou à polícia, deve prestar depoimento nesta terça-feira (10).

Robson e uma outra ferida foram socorridos ao Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, onde foram atendidos, medicados e liberados. Uma terceira vítima foi ferida de raspão na perna e se encaminhou até a 41ª DP, onde o caso foi registrado. As vítimas foram ouvidas e liberadas. O autor dos disparos não foi localizado.

De acordo com a Polícia Militar, uma equipe do 18° BPM (Jacarepaguá) foi acionada para verificar uma ocorrência com baleados dentro de um condomínio onde acontecia uma festa. A corporação ressaltou que o primeiro ferido é policial militar, estava de folga e não reagiu.

Segundo a Polícia Civil, informações iniciais apontam que o autor efetuou um disparo, que atingiu o pé do policial militar e duas pessoas ficaram feridas por estilhaços, sem gravidade.

Imagens de câmeras de segurança estão sendo analisadas e diligências seguem para esclarecer os fatos. A investigação está em andamento. A Corregedoria-Geral de Polícia Civil (CGPOL) acompanha o caso e vai instaurar procedimento disciplinar.
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