Familiares e amigos pedem paz durante enterro de vigilante baleado em comunidade de Jardim América
David Carlos Carneiro, de 43 anos, foi morto quando saía de casa, na favela de Furquim Mendes, para trabalhar. Sepultamento aconteceu no Cemitério do Caju
Rio - Amigos e parentes se despediram do vigilante David Carlos Carneiro, de 43 anos, morto vítima de bala perdida, no fim da manhã desta sexta-feira (14), no Cemitério São Francisco Xavier, no Caju, Zona Norte. Marcada para começar às 9h, a cerimônia teve homenagens e pedidos de paz nas comunidades.
David estava a caminho do trabalho, na comunidade de Furquim Mendes, em Jardim América, quando foi atingido por um disparo, na última quarta-feira (12). Segundo informações de parentes, ele tentava proteger uma senhora que estava com um bebê no colo, no momento em que foi baleado.
"Favela merece paz", "Paz no Dique", e "Respeito pelas nossas comunidades", eram algumas das faixas segurados pelos parentes do morador de Jardim América. A mulher de David, Érica Carneiro, foi uma das que segurava um cartaz no momento do sepultamento.
Segundo a companheira do vigilante, o disparo que o atingiu teria partido de agentes da Polícia Civil.
"Os policiais entraram dando tiro e quando deu uma cessada, ele resolveu sair porque não queria se atrasar para o trabalho. Quando estava indo para o ponto de ônibus, ele viu que o policial ia atirar e pegaria em um recém-nascido, ele empurrou a senhora que estava com o bebê no colo e foi atingido nas costas. Morreu que nem traficante, uma covardia", lamentou a viúva.
Em nota, a Polícia Civil informou que havia uma operação na comunidade, no entanto, era uma ação "pontual e distante de onde estava o ferido". Segundo a corporação, o objetivo era prender criminosos envolvidos em latrocínios, roubos de automóveis e cargas na região. A Civil, disse, ainda que quatro suspeitos foram baleados em confronto. A morte de David é investigada pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC).
Já a Polícia Militar informa que não havia ação da corporação na região, mas agentes do 16º BPM (Olaria) foram acionados para verificar uma ocorrência de pessoa baleada.
Os policiais socorreram e encaminharam David ao Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha. A Secretaria de Estado de Saúde (SES) informou que o homem já chegou morto na unidade.
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Érica Oliveira, esposa de David, e outros familiares seguraram cartaz com pedido de paz nas comunidades durante o sepultamentoReginaldo Pimenta
Sepultamento do vigilante David Corrêa, no cemitério São Francisco Xavier, no CajuReginaldo Pimenta/Agência O Dia
Familiares usaram camisa em homenagem ao vigilante David Carlos Correa Carneiro, de 43 anosReginaldo Pimenta/Agência O Dia
Sepultamento do vigilante David Corrêa, no cemitério São Francisco Xavier, no CajuReginaldo Pimenta/Agência O Dia
Sepultamento do vigilante David Corrêa, no cemitério São Francisco Xavier, no CajuReginaldo Pimenta/Agência O Dia
Sepultamento do vigilante David Corrêa, no cemitério São Francisco Xavier, no CajuReginaldo Pimenta/Agência O Dia
Sepultamento do vigilante David Corrêa, no cemitério São Francisco Xavier, no CajuReginaldo Pimenta/Agência O Dia
Érica Oliveira, esposa de David, e outros familiares seguraram cartaz com pedido de paz nas comunidades durante o sepultamentoReginaldo Pimenta/Agência O Dia
Sepultamento do vigilante David Corrêa, no cemitério São Francisco Xavier, no CajuReginaldo Pimenta/Agência O Dia
Sepultamento do vigilante David Corrêa, no cemitério São Francisco Xavier, no CajuReginaldo Pimenta/Agência O Dia
Sepultamento do vigilante David Corrêa, no cemitério São Francisco Xavier, no CajuReginaldo Pimenta/Agência O Dia
Érica Oliveira, esposa de David, e outros familiares seguraram cartaz com pedido de paz nas comunidades durante o sepultamentoReginaldo Pimenta/Agência O Dia
Sepultamento do vigilante David Corrêa, no cemitério São Francisco Xavier, no CajuReginaldo Pimenta/Agência O Dia
Érica Oliveira, esposa de David, e outros familiares seguraram cartaz com pedido de paz nas comunidades durante o sepultamentoReginaldo Pimenta/Agência O Dia
Érica Oliveira, esposa de David, e outros familiares seguraram cartaz com pedido de paz nas comunidades durante o sepultamentoReginaldo Pimenta/Agência O Dia
Familiares usaram camisa em homenagem ao vigilante David Carlos Correa Carneiro, de 43 anosReginaldo Pimenta/Agência O Dia
Sepultamento do vigilante David Corrêa, no cemitério São Francisco Xavier, no CajuReginaldo Pimenta/Agência O Dia
Familiares usaram camisa em homenagem ao vigilante David Carlos Correa Carneiro, de 43 anosReginaldo Pimenta/Agência O Dia
Érica Oliveira, esposa de David, e outros familiares seguraram cartaz com pedido de paz nas comunidades durante o sepultamentoReginaldo Pimenta/Agência O Dia
Sepultamento do vigilante David Corrêa, no cemitério São Francisco Xavier, no CajuReginaldo Pimenta/Agência O Dia
Érica Oliveira, esposa de David, e outros familiares seguraram cartaz com pedido de paz nas comunidades durante o sepultamentoReginaldo Pimenta/Agência O Dia
Sepultamento do vigilante David Corrêa, no cemitério São Francisco Xavier, no CajuReginaldo Pimenta/Agência O Dia
Sepultamento do vigilante David Corrêa, no cemitério São Francisco Xavier, no CajuReginaldo Pimenta/Agência O Dia
Sepultamento do vigilante David Corrêa, no cemitério São Francisco Xavier, no CajuReginaldo Pimenta/Agência O Dia
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