Raquel é acusada de se passar por policial civil e ameaçar a família Divulgação / Polícia Civil
Publicado 25/07/2023 09:28
Publicidade
Rio - Policiais da Delegacia de Atendimento à Mulher (DEAM) de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, prenderam, nesta segunda-feira (24), uma mulher que dizia ser policial civil para ameaçar vizinhos e familiares no bairro Tinguazinho. Raquel Chuff Cirme, de 28 anos, é acusada de dano qualificado, perseguição, furto e maus-tratos aos animais.
De acordo com as investigações, meses atrás, a mulher foi até à delegacia com o braço machucado, disse que sua mãe estava em cárcere privado e que havia tentado libertá-la, mas foi agredida e ameaçada com uma faca pela irmã. Aos policiais, Raquel informou que não queria fazer o registro, pois tinha passado no concurso para técnico em necropsia da Polícia Civil e que isso poderia prejudicá-la.

No entanto, segundo a polícia, os agentes descobriram que Raquel tentou invadir a residência da família para pegar dinheiro da mãe, mas foi impedida pelo marido da irmã, se desiquilibrou e caiu. Ela e o marido chegaram a quebrar o muro da casa. Os vizinhos também eram ameaçados pela mulher. 

A delegada Mônica Areal, titular da DEAM de Nova Iguaçu, informou que Raquel continuou perseguindo a irmã, com injúrias e ameaças. Além disso, a acusada dizia que era policial e tinha uma arma. "Nem sempre irmãs entram na Lei Maria da Penha, mas nesse caso há clara vulnerabilidade entre as duas, a Raquel é bem agressiva, além de morarem pertíssimo", explicou a delegada. 
Segundo a titular, Rachel tem um extensa ficha criminal por agressões e incêndio. Na ocasião, a acusada colocou fogo nas roupas do pai, suas sobrinhas inalaram fumaça e precisaram ser socorridas e encaminhadas ao hospital.
Ela foi localizada dentro de casa, no bairro Tinguazinho, em Nova Iguaçu. No local, os policias encontraram o cachorro da vítima, que havia sido roubado, trancado em um cômodo, sem água e sem comida. 
Em sede policial, a mulher chegou a relatar que era amiga de diversos políticos, como a deputada Martha Rocha (PDT) e o deputado Carlos Augusto (PL). "Ela realmente passou no concurso para técnica em necropsia, mas tem que ser chamada, fazer exame psicotécnico, tem outras etapas antes de ser policial. Fora das vagas, ela usava o nome desses deputados", informou a delegada.
Depois das formalidades legais, Raquel foi encaminhada ao sistema prisional.
Publicidade
Leia mais