Publicado 26/07/2023 17:56 | Atualizado 27/07/2023 18:22
Rio - Uma menina de 14 anos foi espancada na saída de uma escola no bairro de Pendotiba, em Niterói, Região Metropolitana do Rio, por outras alunas da mesma instituição. O caso aconteceu na terça-feira (25) e foi filmado por uma das agressoras. Diligências estão em andamento na 79ª DP (Jurujuba) para esclarecer os fatos.
Nas imagens a vítima aparece acuada e rodeada por estudantes do ensino fundamental. A sequência de agressões começa com um empurrão e, em seguida, tapas e socos são dados por uma adolescente. A pessoa que faz a gravação também se aproxima da vítima e puxa seu cabelo. Já caída, a primeira agressora volta a dar mais socos. Uma das estudantes que estava na roda tenta levantar a aluna agredida para tirá-la do local, mas não consegue.
Segundo a Secretaria Estadual de Educação (Seeduc), o ocorrido aconteceu fora da unidade escolar, e a responsável pela aluna fez o registro na delegacia. Informou ainda que, mesmo as agressões terem sido praticadas do lado de fora da escola, a "unidade está dando todo o suporte necessário aos envolvidos".
O caso foi incluído no banco de dados do Registro de Violência Escolar (RVE), ferramenta que mapeia casos de violência, racismo, discriminação e bullying e tem o objetivo de nortear ações pedagógicas que previnam tais práticas e promovam a defesa dos direitos da criança e do adolescente, além de contribuir para a segurança em sala de aula e informar as autoridades.
"A Seeduc repudia toda forma de agressão e não compactua com qualquer tipo de violência e discriminação", completou a secretaria por meio de nota. A Polícia Civil não informou qual delegacia investiga o fato.
Nas imagens a vítima aparece acuada e rodeada por estudantes do ensino fundamental. A sequência de agressões começa com um empurrão e, em seguida, tapas e socos são dados por uma adolescente. A pessoa que faz a gravação também se aproxima da vítima e puxa seu cabelo. Já caída, a primeira agressora volta a dar mais socos. Uma das estudantes que estava na roda tenta levantar a aluna agredida para tirá-la do local, mas não consegue.
Segundo a Secretaria Estadual de Educação (Seeduc), o ocorrido aconteceu fora da unidade escolar, e a responsável pela aluna fez o registro na delegacia. Informou ainda que, mesmo as agressões terem sido praticadas do lado de fora da escola, a "unidade está dando todo o suporte necessário aos envolvidos".
O caso foi incluído no banco de dados do Registro de Violência Escolar (RVE), ferramenta que mapeia casos de violência, racismo, discriminação e bullying e tem o objetivo de nortear ações pedagógicas que previnam tais práticas e promovam a defesa dos direitos da criança e do adolescente, além de contribuir para a segurança em sala de aula e informar as autoridades.
"A Seeduc repudia toda forma de agressão e não compactua com qualquer tipo de violência e discriminação", completou a secretaria por meio de nota. A Polícia Civil não informou qual delegacia investiga o fato.
Caso semelhante
Em maio deste ano, a mãe de um estudante de 16 anos de um colégio em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio, registrou um boletim de ocorrência na 35ª DP (Campo Grande) para denunciar as ameaças que o filho estava sofrendo por um grupo de alunos do primeiro ano dentro da escola. Ao DIA, a responsável do adolescente disse que o filho foi encurralado no pátio do colégio por mais de 15 alunos e sofreu ameaças e empurrões por volta das 11h do dia 10 de maio.
Na ocasião, o grupo, formado por jovens de 16 a 18 anos, acusou o adolescente de criar páginas de fofoca em uma rede social propagando falsas informações sobre eles. As páginas são "Explana Helio" e "Notícias Helio", ambas com o perfil já deletado. O jovem que sofreu as ameaças nega que tenha criado as páginas e, inclusive, quando foi encurralado pelos estudantes, deixou que todos vissem seu celular para provar que ele não tinha envolvimento. Mesmo assim, o grupo continuou com as intimidações.
No mesmo dia, quando chegou em casa, o aluno começou a receber mais ameaças em suas redes sociais e também em um grupo de mensagens da escola. Nas mensagens de ódio, os agressores diziam que o menino não deveria mais retornar para a escola, pois seria agredido fisicamente por eles.
Assustado e com medo, a vítima relatou o fato para sua mãe, que procurou a direção do colégio estadual imediatamente. A mãe conta que conversou com a diretora, mas que não recebeu apoio. O caso foi registrado na 35ª DP (Campo Grande) como calúnia e ameaça.
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