Norton José foi morto a tiros, aos 19 anos, em comunidade da BaixadaReprodução
Publicado 28/07/2023 15:09
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Rio - O corpo de Norton José Silva Fernandes Gomes, de 19 anos, foi enterrado, na tarde desta sexta-feira (28), no Cemitério do Caju, na Zona Norte do Rio. O jovem foi encontrado morto na última quarta-feira (26), próximo à comunidade Vai Quem Quer, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Ele estava desaparecido desde a sexta-feira passada (21).
Durante o enterro, o clima era de tensão e grande comoção entre parentes e amigos do jovem. Uma equipe do DIA esteve no local, mas a família optou por não se manifestar sobre o caso. 
Desde o desaparecimento do rapaz, familiares chegaram a fazer uma campanha nas redes sociais para encontrar o jovem, visto pela última vez na região da Mantiqueira. Nesta quarta, policiais encontraram o corpo de Norton com marcas de tiro e preservaram o local para a perícia.
O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), que atua para esclarecer o contexto e a autoria do crime.
Dois casos no mesmo dia

Um outro jovem também foi encontrado morto na mesma região, na manhã de quarta-feira. O corpo de Marcelo Souza, de 23 anos, estava na área de mata do Monte Cidade dos Meninos.

Recém-formado em Direito, o rapaz foi sequestrado na noite de terça-feira. Os criminosos ligaram para familiares de Marcelo exigindo pagamento de R$ 30 mil pelo resgate, mas não apareceram no local combinado e pararam de atender as ligações.

"Ele era uma pessoa excelente, prestativa, tinha acabado de se formar. Uma das últimas mensagens foi nesse sentido: 'Pai, estou empolgadão que estou trabalhando contigo'. Fez a prova da OAB mas, infelizmente, não vai pegar nem o resultado, ele fez a última prova da OAB. O presidente da OAB estava aqui comigo e falou: 'era eu que, de repente, ia entregar a carteira dele', mas infelizmente (não vai). Está tudo muito perigoso a nível de Baixada Fluminense, mas sabe como é um jovem de 24 anos, com os amigos, vão beber, tomar uma cerveja, não tem como a gente controlar isso, por mais que a gente fale", lamentou Marcelo Silveira, pai da vítima.

O caso também está sendo investigado pela DHBF.
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