Publicado 28/07/2023 19:25
Rio - Uma ação do Grupo de Atuação Especializada do Ministério Público do Rio (Gaeco), com o apoio da Corregedoria da Polícia Militar, terminou na prisão em flagrante do policial militar Anselmo Dionísio das Neves, no Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste do Rio, na tarde desta sexta-feira (28). Mandados de busca de apreensão foram cumpridos pelos investigadores no âmbito das investigações da morte do presidente da escola de samba Portela, Marcos Falcon, em 2016.
O PM foi preso por porte de munição de uso restrito, pois durante o cumprimento de busca e apreensão em sua residência foram encontradas quatro munições 38 SPL.
A ex-namorada do presidente da Portela e de Falcon, Michele de Mesquita Pereira, também foi alvo da ação, conforme apurado pelo G1. Na casa dela foram apreendidos R$ 80 mil em espécie, sem comprovação de oriem, e um celular.
De acordo com a investigação do Gaeco, Michele estava com Falcon no dia da sua morte. Ela trabalhava com ele no comitê.
Relembre o caso
O presidente da Portela, Marcos Falcon, foi morto em setembro de 2016, na sede do comitê de campanha para vereador, na Rua Carlos Xavier, esquina com a Rua Maria José, em Madureira, na Zona Norte. Ele era candidato a vereador pelo Partido Progressista. No atentado, o tesoureiro da escola, Felipe Guimarães foi atingido por um tiro de raspão.
De acordo com as investigações, dois homens armados com fuzil entraram no comitê e outros dois, que estavam encapuzados, esperaram do lado de fora. Na época, o delegado da Delegacia de Homicídios da Capital (DH), Rivaldo Barbosa, confirmou que Falcon havia sido vítima de uma execução.
De acordo com as investigações, dois homens armados com fuzil entraram no comitê e outros dois, que estavam encapuzados, esperaram do lado de fora. Na época, o delegado da Delegacia de Homicídios da Capital (DH), Rivaldo Barbosa, confirmou que Falcon havia sido vítima de uma execução.
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