José Belmont, de 50 anos, foi preso na tarde desta segunda-feira (31), por agentes da DCAVDivulgação / Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro
Publicado 01/08/2023 13:40
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Rio - O pastor evangélico José Belmont Ferreira de Barros foi preso, na tarde desta segunda-feira (31), por policiais civis da Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (DCAV), na comunidade de Parque Eldorado, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

Também conhecido como “Gordo”, o criminoso, de 50 anos, possuía um mandado de prisão em aberto pelo crime de latrocínio, pelo qual recebeu uma pena de 23 anos de prisão em regime fechado. Segundo a polícia, em abril de 2002, José estava com três amigos no Nordeste, quando resolveram roubar um veículo para retornar ao Rio, já que não tinham dinheiro suficiente para as passagens de ônibus.

O criminoso fechou uma viagem de táxi na cidade de Santa Rita, na Paraíba, com destino a Recife. No caminho, quando passavam por Cabo de Santo Agostinho, em Pernambuco, anunciaram o assalto. Após matarem o taxista estrangulado com um cabo de aço e um cinto de couro, jogaram o corpo em um canavial a beira da estrada e seguiram viagem até o Rio de Janeiro, onde venderam o carro para desmanche.

Em 2003, quando voltou ao local para visitar parentes, “Gordo” foi preso em flagrante na companhia de um dos comparsas, tentando vender um veículo VW Parati que constava como roubado no Rio. Na ocasião, ele confessou na delegacia que pegaram o veículo em Campo Grande, na Zona Oeste, e resolveram matar o motorista, deixando o corpo da vítima às margens da Avenida Brasil.

José ficou preso na Paraíba por um ano até que por meio de um habeas corpus pôde responder em liberdade, e resolveu voltar para o Rio e fixar residência. Ele constituiu família e fundou a Igreja Evangélica Assembléia de Deus Nascendo em Cristo, na comunidade de Parque Eldorado, onde desde então atuava como ministro evangélico.
Agentes da DCAV e da 14ª Delegacia de Homicídios de Cabo de Santo Agostinho, em Pernambuco, trabalharam em conjunto para prender o suspeito. Ele será encaminhado ao sistema penitenciário onde permanecerá preso e à disposição da justiça.
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