Publicado 01/08/2023 14:59 | Atualizado 01/08/2023 15:45
Rio - "Estamos todos abalados e chocados porque não imaginávamos que isso estava acontecendo". O relato é de uma amiga de Pamela Viana Cardoso de Sousa e Lorranny Beatriz Cosme, presas pela morte de D.L.V.A, filho de Pamela. O menino morreu no domingo (30) após dar entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Del Castilho, na Zona Norte, desacordado e com sinais de maus-tratos.
Ao DIA, a mulher, que não quis se identificar, afirmou que nunca viu nenhuma das duas agredindo a criança. "Os vizinhos também não ouviam nada, todo mundo trabalhava. A gente só via os machucados e elas davam as versões delas do que aconteceu, dizendo que ele tinha caído ou coisas do tipo", disse.
Ainda segundo ela, a vizinha que ajudou no socorro do menino ficou assustada quando a médica da unidade relatou a possibilidade de espancamento. "A Lorranny chamou uma amiga nossa e pediu ajuda. Essa amiga viu o estado do menino e o levaram para o hospital. Chegando lá, a médica viu marcas de machucado. E realmente tinha, mas como elas moram em um lugar que tem muito mato, a gente acreditava nas histórias que elas contavam", disse. Lorranny, Pamela e o menino moravam na localidade conhecida como Matinha, no Complexo do Alemão.
Ao DIA, a mulher, que não quis se identificar, afirmou que nunca viu nenhuma das duas agredindo a criança. "Os vizinhos também não ouviam nada, todo mundo trabalhava. A gente só via os machucados e elas davam as versões delas do que aconteceu, dizendo que ele tinha caído ou coisas do tipo", disse.
Ainda segundo ela, a vizinha que ajudou no socorro do menino ficou assustada quando a médica da unidade relatou a possibilidade de espancamento. "A Lorranny chamou uma amiga nossa e pediu ajuda. Essa amiga viu o estado do menino e o levaram para o hospital. Chegando lá, a médica viu marcas de machucado. E realmente tinha, mas como elas moram em um lugar que tem muito mato, a gente acreditava nas histórias que elas contavam", disse. Lorranny, Pamela e o menino moravam na localidade conhecida como Matinha, no Complexo do Alemão.
A jovem afirmou que, após a prisão das duas, não quer mais contato: "Eu amava elas, mas depois disso eu não quero vínculo nenhum".
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informou que a criança deu entrada na unidade com sinais de maus-tratos e com parada cardiorrespiratória. A equipe médica tentou reverter o quadro, mas não obteve sucesso. O óbito foi constatado às 13h28 de domingo (30).
A Polícia Militar foi acionada por uma médica após ela observar que o menino apresentava sinais de espancamento. Segundo a corporação, o pequeno apresentava diversos ferimentos pelo corpo.
Pamela e Lorranny foram presas em flagrante por lesão corporal seguida de morte. Elas foram levadas para a 21ª DP (Bonsucesso), onde o caso foi registrado. De acordo com a Polícia Civil, a investigação está em andamento.
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