Publicado 02/08/2023 11:01
Rio - As prisões da mãe e companheira suspeitas da morte de uma criança de 3 anos, no último domingo (20), no Complexo do Alemão, Zona Norte, foram convertidas em preventiva. A decisão foi do juiz Pedro Ivo Martins Caruso D'Ippolito durante audiência de custódia, nesta terça-feira (1).
Pamela Viana Cardoso de Sousa e Lorranny Beatriz Cosme foram presas em flagrante por lesão corporal seguida de morte. O menino chegou na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Del Castilho, em parada cardiorrespiratória e apresentava diversas lesões pelo corpo, que apontava a possibilidade de espancamento.
Na decisão, o juiz afirmou que "há provas da existência do crime e indícios suficientes de autoria, tendo em vista os depoimentos das testemunhas em sede policial, bem como Guia de Remoção de Cadáver".
Pamela Viana Cardoso de Sousa e Lorranny Beatriz Cosme foram presas em flagrante por lesão corporal seguida de morte. O menino chegou na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Del Castilho, em parada cardiorrespiratória e apresentava diversas lesões pelo corpo, que apontava a possibilidade de espancamento.
Na decisão, o juiz afirmou que "há provas da existência do crime e indícios suficientes de autoria, tendo em vista os depoimentos das testemunhas em sede policial, bem como Guia de Remoção de Cadáver".
O magistrado nomeou como inegável a necessidade da prisão preventiva. "A situação dos autos transparece a elevada periculosidade concreta do custodiado, bem como a perspectiva de novas infrações penais. Portanto, inegável a necessidade da prisão preventiva como garantia da ordem pública", diz trecho da decisão.
A prisão preventiva tem o objetivo de evitar que o acusado cometa novos crimes, prejudique a junção de provas ou fuja.
Foi determinado, ainda, que o Conselho Tutelar se pronuncie sobre a situação. O juiz questionou se o órgão chegou a receber denúncias sobre possíveis maus-tratos envolvendo o menino.
Foi determinado, ainda, que o Conselho Tutelar se pronuncie sobre a situação. O juiz questionou se o órgão chegou a receber denúncias sobre possíveis maus-tratos envolvendo o menino.
No dia do ocorrido, a médica da unidade acionou a Polícia Militar após observar que a criança apresentava sinais de maus-tratos. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informou que a equipe médica tentou reverter o quadro, mas não obteve sucesso. O óbito foi constatado às 13h28 de domingo (30).
Pamela e Lorranny foram levadas para a 21ª DP (Bonsucesso), onde o caso foi registrado. De acordo com a Polícia Civil, a investigação segue em andamento para esclarecimento dos fatos.
Ao DIA, uma amiga das jovens, que não quis se identificar, afirmou que nunca viu nenhuma das duas agredindo a criança. "Os vizinhos também não ouviam nada, todo mundo trabalhava. A gente só via os machucados e elas davam as versões delas do que aconteceu, dizendo que ele tinha caído ou coisas do tipo", disse.
Segundo ela, a vizinha que ajudou no socorro do menino ficou assustada quando a médica da unidade relatou a possibilidade de espancamento. "A Lorranny chamou uma amiga nossa e pediu ajuda. Essa amiga viu o estado do menino e o levaram para o hospital. Chegando lá, a médica viu marcas de machucado. E realmente tinha, mas como elas moram em um lugar que tem muito mato, a gente acreditava nas histórias que elas contavam", disse. Lorranny, Pamela e o menino moravam na localidade conhecida como Matinha, no Complexo do Alemão.
Pamela e Lorranny foram levadas para a 21ª DP (Bonsucesso), onde o caso foi registrado. De acordo com a Polícia Civil, a investigação segue em andamento para esclarecimento dos fatos.
Ao DIA, uma amiga das jovens, que não quis se identificar, afirmou que nunca viu nenhuma das duas agredindo a criança. "Os vizinhos também não ouviam nada, todo mundo trabalhava. A gente só via os machucados e elas davam as versões delas do que aconteceu, dizendo que ele tinha caído ou coisas do tipo", disse.
Segundo ela, a vizinha que ajudou no socorro do menino ficou assustada quando a médica da unidade relatou a possibilidade de espancamento. "A Lorranny chamou uma amiga nossa e pediu ajuda. Essa amiga viu o estado do menino e o levaram para o hospital. Chegando lá, a médica viu marcas de machucado. E realmente tinha, mas como elas moram em um lugar que tem muito mato, a gente acreditava nas histórias que elas contavam", disse. Lorranny, Pamela e o menino moravam na localidade conhecida como Matinha, no Complexo do Alemão.
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