Publicado 04/08/2023 10:33
Rio - A Polícia Federal e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) realizam, na manhã desta sexta-feira (4), uma operação conjunta que mira um esquema de gatonet no qual o ex-bombeiro Maxwell Simões, o Suel, preso na investigação das mortes de Marielle Franco e Anderson Gomes, teria envolvimento. Até o momento, um homem foi conduzido até a sede da PF, no Centro do Rio.
Os agentes cumprem sete mandados de busca e apreensão em endereços no Complexo do Lins, no Méier, e no Rocha, ambos na Zona Norte da cidade. Além da condução, um carro e malas com objetos ainda não identificados foram apreendidas.
De acordo com as investigações, Suel teria arrendado os pontos de gatonet após sua primeira prisão, em 2020. A ação mira endereços de pessoas que teriam envolvimento no esquema do ex-bombeiro.
Os agentes cumprem sete mandados de busca e apreensão em endereços no Complexo do Lins, no Méier, e no Rocha, ambos na Zona Norte da cidade. Além da condução, um carro e malas com objetos ainda não identificados foram apreendidas.
De acordo com as investigações, Suel teria arrendado os pontos de gatonet após sua primeira prisão, em 2020. A ação mira endereços de pessoas que teriam envolvimento no esquema do ex-bombeiro.
A mulher de Maxwell, Aline Siqueira, estev na sede da PF durante esta manhã, acompanhada de sua advogada e de seu marido, Fabíola Garcia, para prestar esclarecimentos após o cumprimento de um novo mandado de busca e apreensão em sua residência.
De acordo com a advogada, Aline não chegou a ser intimada e compareceu para prestar depoimento a pedido da própria defesa.
"A Aline foi trazida a pedido da defesa, eu entrei em contato essa semana com o doutor Guilhermo para que a Aline fosse ouvida e nós chegamos num acordo, já aqui acabou culminando com mais uma fase da operação. Lá da residência dela, nós fizemos contato com ele, que marcou um horário e nós viemos", disse.
Em seu relato, a advogada contou que ainda não teve acesso aos autos que dizem sobre a operação desta sexta, pois correm em segredo de justiça.
Hoje teve uma nova busca e apreensão na casa do Maxwell, onde o carro, que seria de sua mulher, foi apreendido. Segundo a advogada, o veículo já havia sido apreendido na ocasião da prisão do Suel, no entanto, a Aline tinha ficado como fiel depositária.
Aline ainda foi apontada como laranja para os crimes do marido, mas sua advogada negou a acusação. Questionada sobre a origem da vida financeira da mulher de Maxwell, Fabíola se negou a responder sobre a renda, que seria informal, dela.
"Eu não vou dizer que ela seja laranja não, toda a vida financeira vai ser justificada, vai ser apresentada, vai ser esclarecida, inclusive já começou a ser esclarecida hoje. Laranja ela não é, mas o que foi juntado dentro dos autos foi sobre o trabalho formal", explicou.
"Eu não vou dizer que ela seja laranja não, toda a vida financeira vai ser justificada, vai ser apresentada, vai ser esclarecida, inclusive já começou a ser esclarecida hoje. Laranja ela não é, mas o que foi juntado dentro dos autos foi sobre o trabalho formal", explicou.
Maxwell foi preso no no último dia 24 de julho, em sua casa, no Recreio dos Bandeirantes, durante a Operação Élpis, a primeira fase da investigação sobre as mortes de Marielle e Anderson, conduzida pela PF e pelo MPRJ.
Suel foi apontado como cúmplice do ex-sargento da Polícia Militar, Ronnie Lessa - que está preso acusado de matar Marielle - durante a delação premiada de Élcio de Queiroz.
Ainda de acordo com as investigações, Suel participou de vigílias contra Marielle antes do assassinato e foi o responsável por levar o carro utilizado no crime, um Cobalt, para o desmanche.
Suel também sabia da logística do assassinato e há indícios de sua participação no planejamento do crime desde agosto de 2017. O ex-bombeiro ainda teria auxiliado na troca de placas dos veículos antes do crime.
Além disso, ele também era o dono do carro usado para esconder as armas que estavam em um apartamento de Ronnie Lessa e teria ajudado a jogar o armamento no mar.
Suel também seria o responsável por participar da emboscada, porém, por conta de um problema anterior no veículo utilizado no crime, Lessa preferiu chamar Élcio, que dirigiu o carro.
Suel foi apontado como cúmplice do ex-sargento da Polícia Militar, Ronnie Lessa - que está preso acusado de matar Marielle - durante a delação premiada de Élcio de Queiroz.
Ainda de acordo com as investigações, Suel participou de vigílias contra Marielle antes do assassinato e foi o responsável por levar o carro utilizado no crime, um Cobalt, para o desmanche.
Suel também sabia da logística do assassinato e há indícios de sua participação no planejamento do crime desde agosto de 2017. O ex-bombeiro ainda teria auxiliado na troca de placas dos veículos antes do crime.
Além disso, ele também era o dono do carro usado para esconder as armas que estavam em um apartamento de Ronnie Lessa e teria ajudado a jogar o armamento no mar.
Suel também seria o responsável por participar da emboscada, porém, por conta de um problema anterior no veículo utilizado no crime, Lessa preferiu chamar Élcio, que dirigiu o carro.
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