Fisiculturista não resistiu ao incêndio, mas Larissa sobreviveureprodução
Publicado 11/08/2023 16:48
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Rio - O laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontou que o fisiculturista Hugo Sérgio Pereira do Nascimento, morto em um incêndio no apartamento no Anil, Zona Oeste, morreu por inalação de fumaça quente e fuligem. De acordo com os peritos, o homem teve queimaduras de terceiro grau em 100% do corpo e queimadura nas vias aéreas.

A divulgação da causa acontece cerca de 24h após a companheira de Hugo, Larissa Mello Viana Silvana, de 26 anos, prestar depoimento na 32ª DP (Taquara). Ela estava no apartamento no momento em que o incêndio aconteceu e conseguiu sair do local. A filha do casal, de 6 anos, também sobreviveu.
Fisiculturista Hugo Sérgio ao lado da mulher Larissa Mello Viana Silveira - Reprodução
Fisiculturista Hugo Sérgio ao lado da mulher Larissa Mello Viana SilveiraReprodução


Em sua fala, a companheira teria negado que ela e Hugo tivessem discutido naquele dia. A informação havia sido passada por vizinhos do casal, que teriam ouvido brigas durante a madrugada. "Não existiu briga nenhuma, eu não sei de onde tiraram isso", afirmou na saída da distrital à imprensa.

Larissa também disse que a filha do casal, que segue internada em estado grave no Hospital Souza Aguiar, no Centro do Rio, foi salva por um homem chamado Marlon, e que este rapaz não é morador.

A viúva disse acreditar que a cachorrinha da família conseguiu se salvar pois Hugo Sérgio a jogou pela janela. Inicialmente, amigos do fisiculturistas disseram que ele havia morrido tentando salvar a filha e a cadela.

Ainda em sua fala, Larissa também negou que tivesse provocado o início do incêndio. O laudo do Instituto de Criminalística Carlos Éboli apontou que o incêndio foi causado por um acidente termoelétrico ou curto-circuito. O uso de uma extensão na tomada da sala teria iniciado as chamas.

"As pessoas criaram (a história de) que ela trancou ele dentro do quarto, que ela botou fogo na casa, e o laudo é muito claro. Foi um curto na tomada da sala e ela não tinha nem maçaneta dentro do quarto, não tem como trancar ninguém", disse a advogada. "A verdade apareceu e ela é uma só. Agora, o foco é minha filha", completou Larissa.

O caso do fisiculturista aconteceu no último dia 29 de julho. Na data, ele, a mulher e a filha, de 6 anos, estavam dentro do apartamento quando as chamas começaram. O fisiculturista foi enterrado no dia seguinte, domingo (30), no cemitério de Inhaúma, Zona Norte do Rio. A menina teve 30% do corpo queimado e deve passar por cirurgia, nesta sexta-feira (11), no Hospital Souza Aguiar. O fisiculturista foi enterrado 
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