Rafael Nunes, de 41 anos, estava desaparecido desde o início deste anoArquivo pessoal
Publicado 19/08/2023 08:34 | Atualizado 19/08/2023 10:22
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Rio - Rafael Nunes da Silva, de 41 anos, também conhecido como 'mendigato' de Curitiba, foi abordado três vezes pela Secretaria municipal de Assistência Social do Rio (SMAS), sendo a última no início do mês de agosto. Rafael não faz contato com a família desde março deste ano e era considerado desaparecido. Ele foi encontrado na madrugada deste sábado (19), na Lapa. Segundo a família, Rafael é dependente químico e sofre de esquizofrenia.
De acordo com a prefeitura do Rio, equipes da SMAS atenderam o 'mendigato' duas vezes em abril, nos dias 14 e 26, na Rua Voluntários da Pátria e no Largo da Carioca, respectivamente. Na abordagem do dia 14 de abril ele aceitou acolhimento e foi para a Central de Recepção, na Ilha do Governador, Zona Norte do Rio. No entanto, optou por não ficar mais no local e retornou para as ruas.

No dia 2 de agosto ele foi novamente abordado pelas equipes, à noite, no Pier Mauá, próximo ao VLT, e também não aceitou acolhimento. A pasta informou que neste dia ele foi encaminhado ao Detran, para segunda via da carteira de identidade.

Cartaz pedia informações sobre paradeiro

O Disque Denúncia divulgou um cartaz pedindo informações sobre o desaparecimento de Rafael. Ele foi visto pela prima da sua, agora ex-mulher, Clarissa Couto, de 41 anos, em março, na Zona Portuária do Rio. A parente chegou a enviar uma foto do estado dele para a mulher.

Rafael nasceu no Paraná, onde ganhou fama após uma foto dele, feita por uma fotógrafa profissional, viralizar nas redes. Na época, ele vivia nas ruas devido à dependência química. Após o reconhecimento, ele se mudou para o Rio de Janeiro e se casou com Clarissa. O casal teve dois filhos e passou a morar em Maricá, na Região Metropolitana do Rio, desde 2021, quando se separaram. Mesmo após a separação, Rafael continuou morando e trabalhando no Rio de Janeiro.

Ao lado de sua mulher, o desaparecido passou por diversas recaídas e tentativas de o fazer abandonar a droga. Em 2019, Clarissa o mandou de volta para o Sul para ser internado e viver perto da família, porém, ele continuava a utilizar drogas.

O desaparecimento dele foi registrado na Delegacia de Homicídios da Capital (DHC).

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