A tuberculose é a segunda doença mais letal no mundoEduardo Gomes/Fiocruz Amazônia
Publicado 23/08/2023 11:09
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Rio - Ações comunitárias de combate à tuberculose serão realizadas em várias áreas do Rio a partir desta sexta-feira (25). A iniciativa faz parte da Rede de Comunidades Saudáveis e assessorados pelo Centro de Promoção da Saúde (Cedaps). De acordo com o sistema da prefeitura, em 2022, o município teve o maior número de confirmações da doença, somando 9.813. Já até julho deste ano foram registrados 5.631 casos.
A tuberculose é a segunda doença mais letal no mundo e que, cada vez mais, afeta os brasileiros e, principalmente, os cariocas. Segundo o Ministério da Saúde, desde 2001, foram registrados no estado do Rio de Janeiro, cerca de 324 mil casos da doença. Apenas São Paulo está na frente, com mais de 438 mil confirmações. No total de diagnósticos no Rio, foram 166 mil, o que significa quase 10% de todos os pacientes no país. Com isso, é o município com mais casos no século XXI.
Confira a programação

Organizados pela Associação da Diversidade em Direitos Humanos do Rio (ADDH -RJ), dois acontecem, às 11h, na Gamboa, no Centro, na sexta (25), e, no domingo (27), na Praça do Lido, em Copacabana, Zona Sul. Os eventos contarão com camelô educativo e rodas de conversa com informações referentes à tuberculose.

Na quinta (31), será a vez de Magé, na Baixada, com roda de conversa, às 14h. O encontro é organizado pela Associação de Caranguejeiros e Amigos do Mangue de Magé (ACAMM), em parceria com o Comitê da Cidadania Bem-Aventurado.

Para encerrar, no sábado, (2), às 14h, o evento ocorrerá na Ilha do Governador, na Zona Norte, com a roda de conversa “Vamos falar sobre Tuberculose?”, comandada pelo Movimento de Mulheres Maria Pimentel Marinho.

"A realização dessas ações de combate à tuberculose é essencial para não deixarmos que ela assole a população carioca, principalmente os que vivem em situação de vulnerabilidade. Esses números são muito preocupantes. A nossa ideia é levar informação e mobilizar as mais diversas regiões da cidade, e com o apoio do Fórum TB-RJ – fundado há 20 anos por organizações da sociedade civil –, vamos continuar na luta incessante por políticas públicas sustentáveis, inclusivas e saudáveis", diz Wanda Guimarães, cofundadora do Cedaps, assistente cocial e coordenadora-geral da frente de prevenção e cuidado da instituição.
Entre as metas do Plano Nacional pelo fim da doença como problema de saúde pública estão: alcançar uma redução de 90% do coeficiente de incidência da tuberculose e uma redução de 95% no número de mortes pela doença no país até 2035, quando comparados aos dados de 2015. Para o Brasil, significa que é necessário reduzir o coeficiente de incidência para menos de 10 casos por 100 mil habitantes e reduzir o número de óbitos pela doença para menos de 230 ao ano, até 2035.

 

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