Publicado 25/08/2023 21:42 | Atualizado 28/08/2023 11:19
Rio - O comerciante Matias Hector denunciou, em suas redes sociais, que sua barraca de alimentos foi danificada após ser retida em um pátio da Prefeitura em Bonsucesso, Zona Norte do Rio. De acordo com o argentino, de 37 anos, agentes da Secretaria de Ordem Pública (Seop), em parceria com a GM-Rio e a PM, apreenderam o carrinho de lanches, durante fiscalização na Rua Gustavo Sampaio, no Leme, no dia 9 de agosto.
Matias não tem, até o momento, alvará de permissão para vender na rua, e realizava uma compra para reformar sua barraca, no momento da abordagem. Durante a ação, os agentes recolheram o carrinho, e entregaram ao comerciante um contra-lacre e o endereço de onde ela estaria, para ser recuperada.
Matias não tem, até o momento, alvará de permissão para vender na rua, e realizava uma compra para reformar sua barraca, no momento da abordagem. Durante a ação, os agentes recolheram o carrinho, e entregaram ao comerciante um contra-lacre e o endereço de onde ela estaria, para ser recuperada.
Após apresentar os documentos requeridos, e aguardar uma semana, o comerciante foi autorizado a retirar a barraca do pátio. Ao DIA, Matias disse que, no momento em que a observou, notou que havia sido danificada.
"Encontrei ela com os vidros quebrados, golpes e até rasgada em algumas partes. Falei com pessoas do depósito, e eles me informara que a barraca chegou lá nesse estado", comentou.
"Encontrei ela com os vidros quebrados, golpes e até rasgada em algumas partes. Falei com pessoas do depósito, e eles me informara que a barraca chegou lá nesse estado", comentou.
Além do dano material, o homem notou que alguns instrumentos de trabalho haviam sumido. Quando saí do prédio, notei que faltava a parrilla do fogão. Voltei ao local e perguntei se podia procurá-la, mas me disseram que eu já tinha perdido a oportunidade de conferir tudo", afirmou Matias.
Há mais de dois anos no Brasil, Matias produz e vende comidas argentinas nas ruas do Rio, como empanadas, alfajores, pastafrolla e tartas, e já participou de alguns eventos de gastronomia pela cidade.
"Pedi para os agentes uma cópia da documentação, mas eles disseram que não iriam me entregar. Já perdi muito tempo e dinheiro, não tenho mais forças para reclamar", finalizou o comerciante.
Procuradas pelo O DIA, a Guarda Municipal e a Seop não retornaram, até o momento, as tentativas de contato. O espaço segue aberto para esclarecimentos.
*Reportagem do estagiário Victor Bastos, sob supervisão de Thiago Antunes
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