Publicado 01/09/2023 13:45 | Atualizado 01/09/2023 16:20
Rio - A Polícia Federal realiza, nesta sexta-feira (1º), em conjunto com com agentes do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), a 'Operação Mahyah', com objetivo de desmontar uma organização criminosa do jogo do bicho. Até o momento, 12 pessoas foram presas, sendo nove alvos de mandados de prisão e três em flagrante.
Os suspeitos são acusados de homicídios, corrupção passiva e porte ilegal de arma de fogo. De acordo com as investigações, o grupo é chefiado por um banqueiro do jogo do bicho.
Na ação, cerca de 100 agentes federais cumprem 13 mandados de prisão preventiva e 19 mandados de busca e apreensão, expedidos pela 2ª Vara especializada em organizações criminosas do Rio de Janeiro.
Os mandados estão sendo cumpridos em municípios do estado do Rio de Janeiro e no Espírito Santo, em endereços ligados aos integrantes da organização criminosa, já denunciados pelo MPRJ.
Ainda segundo a investigação, que é um desdobramento da Operação Sicários, deflagrada em dezembro de 2022, três núcleos criminosos - subordinados ao mesmo bicheiro - controlam o monopólio de jogos de azar e exploração de bingos clandestinos na Ilha do Governador, Niterói, São Gonçalo e no Espírito Santo.
Para assegurar a soberania territorial, a organização criminosa pratica, de maneira ordenada, diversos crimes, dentro os quais se destacam homicídios, corrupção passiva e porte ilegal de armas de fogo.
Para o cumprimento dos mandados, a PF contou com o apoio da Corregedoria da Polícia Militar do Rio e do Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
O nome da operação, Mahyah, remete à origem da palavra máfia, que provém de um termo do dialeto siciliano, mafia, inspirado em mahyah, que em árabe significa audácia.
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