Publicado 02/09/2023 11:07
Rio - O município de Maricá, na Região Metropolitana, testemunhou, no último mês de agosto, o segundo flagrante de uma onça-parda circulando no Refúgio de Vida Silvestre (Revis), localizado na região do bairro Espraiado. O registro raro de um felino em uma área litorânea foi possível por meio do uso de "armadilhas" fotográficas, compostas por um conjunto de oito câmeras, que já capturaram imagens de mais de 170 espécies de animais, incluindo mamíferos, aves e roedores.
Essa espécie havia sido considerada extinta na área litorânea há mais de um século. A onça-parda é o segundo maior felino do Brasil, menor apenas que a onça-pintada.
O programa de Monitoramento da Fauna Silvestre de Maricá, que deu origem às "armadilhas" fotográficas, foi reforçado recentemente com a doação de mais cinco câmeras pelo projeto Onças Urbanas, uma iniciativa que resulta da cooperação técnica entre o Instituto de Biologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e o BioParque do Rio de Janeiro.
O programa de Monitoramento da Fauna Silvestre de Maricá, que deu origem às "armadilhas" fotográficas, foi reforçado recentemente com a doação de mais cinco câmeras pelo projeto Onças Urbanas, uma iniciativa que resulta da cooperação técnica entre o Instituto de Biologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e o BioParque do Rio de Janeiro.
Sob a coordenação do biólogo Izar Aximofi, que possui pós-doutorado em ciências ambientais e florestais pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), o projeto tem como objetivo monitorar a fauna local e promover a conscientização ambiental na comunidade.
"É gratificante poder trabalhar junto à comunidade a importância desse animal topo de cadeia que vem a enriquecer ainda mais nossas unidades de conservação. Estamos muito felizes de justamente no mês de agosto, quando se comemora o Dia Internacional do Puma (30), ter feito o segundo registro desse felino aqui na nossa região", diz o subsecretário de Cidade Sustentável de Maricá, Guilherme Di César.
O Refúgio de Vida Silvestre faz parte das Unidades de Conservação da cidade, juntamente com a Área de Proteção Ambiental Municipal das Serras de Maricá, o Monumento Natural Municipal da Pedra de Inoã, o Monumento Natural Municipal da Pedra de Itaocaia, o Refúgio de Vida Silvestre Municipal das Serras de Maricá e o Monumento Natural do Morro da Peça.
"É gratificante poder trabalhar junto à comunidade a importância desse animal topo de cadeia que vem a enriquecer ainda mais nossas unidades de conservação. Estamos muito felizes de justamente no mês de agosto, quando se comemora o Dia Internacional do Puma (30), ter feito o segundo registro desse felino aqui na nossa região", diz o subsecretário de Cidade Sustentável de Maricá, Guilherme Di César.
O Refúgio de Vida Silvestre faz parte das Unidades de Conservação da cidade, juntamente com a Área de Proteção Ambiental Municipal das Serras de Maricá, o Monumento Natural Municipal da Pedra de Inoã, o Monumento Natural Municipal da Pedra de Itaocaia, o Refúgio de Vida Silvestre Municipal das Serras de Maricá e o Monumento Natural do Morro da Peça.
Por meio do programa de monitoramento da fauna, a Secretaria de Cidade Sustentável coleta dados que são fundamentais para pesquisas sobre as áreas naturais protegidas da cidade.
Até o momento, mais de mil imagens estão sendo analisadas e farão parte do relatório de monitoramento. O programa já identificou a presença de diversos animais silvestres no município, incluindo quatis, tamanduás, saguis, cachorros-do-mato, gambás, pica-paus, jacus, morcegos, lagartos, gatos-maracajá, esquilos, guaxinins, tatus, entre outros.
Projeto
Lançado em junho deste ano, o projeto Onças Urbanas foi motivado pelo avistamento da onça-parda (Puma concolor) ou suçuruna na região de Maricá no final de 2021, o que chamou a atenção dos pesquisadores.
"O projeto Onças Urbanas tem o objetivo de conscientizar a população de que é possível animais e humanos viverem sem conflito nas grandes cidades. Vamos monitorar também o macaco bugio, que está ameaçado no Brasil. A população desse primata no Revis quase foi inteiramente dizimada pela febre amarela nos últimos anos. Queremos saber se ela está se recuperando", explica Izar Aximoff.
As câmeras do projeto não estão restritas ao Refúgio, sendo também instaladas em áreas do Parque Estadual da Pedra Branca, no Rio, e do Parque Estadual da Serra da Tiririca, em Niterói. O mapeamento resultará em uma publicação que apresentará todas as localidades onde as onças são registradas no estado do Rio.
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