Publicado 08/09/2023 11:36
Rio - O deputado estadual Munir Neto (PSD) destacou, na sessão plenária desta terça-feira (5), a importância do decreto que institui o Programa Estadual de Monitoramento de Partículas Sedimentáveis. A legislação permite ao Governo do Estado fiscalizar a emissão do chamado “pó preto” da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN).
Apesar das novas regras abrangerem todo estado, a motivação partiu de uma movimentação da população de Volta Redonda, levada ao governo estadual por Munir e o prefeito Antônio Francisco Neto, em uma reunião realizada no dia 17 de julho, no Palácio Guanabara. Na ocasião, a dupla foi recebida pelo vice-governador Thiago Pampolha, que assinou o decreto no início de setembro.
No plenário da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, o deputado destacou que o documento, assinado pelo governador Cláudio Castro, é uma das partes mais importantes para reduzir o efeito da poluição em Volta Redonda. “Estivemos na sede do Governo do Estado em reunião com o Thiago Pampolha, pedindo ações imediatas para sanar o ‘pó preto’ da CSN que estava trazendo inúmeros prejuízos para população de Volta Redonda. Esse decreto vai ajudar muito e iremos fiscalizar e cobrar para que todas as medidas previstas no TAC sejam cumpridas”, comemorou Munir.
Desde 2017, os poluentes sedimentáveis não estavam na lista daqueles que precisavam ser monitorados pelas autoridades ambientais. O governo do Estado havia retirado essa obrigatoriedade.
Ainda segundo Munir, a CSN vem tomando ações imediatas para minimizar os impactos da poluição na cidade. “A empresa tem sido receptiva aos pedidos que estamos fazendo, sabemos que o TAC é a solução final, mas até lá temos de ter retorno”, disse o parlamentar.
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