Publicado 22/09/2023 10:05
Rio- Comemorado nesta sexta-feira (22), o Dia Mundial sem Carro busca incentivar a utilização dos meios de transportes alternativos e reduzir os problemas causados pelo uso do carro, como o aumento da poluição e o congestionamento.
Para estimular a reflexão sobre o uso excessivo do automóvel e com o intuito de propor às pessoas experimentarem formas alternativas de mobilidade, o MetrôRio distribui, nesta sexta-feira (22), duas mil passagens gratuitas. Os agentes estão entregando os bilhetes na Rua Mario Ribeiro, altura do número 200, no Leblon, Zona Sul do Rio. Segundo a concessionária, o local foi escolhido pela alta movimentação de carros e índice de engarrafamento.
Segundo Guilherme Ramalho, presidente do MetrôRio, as pautas de sustentabilidade tornaram-se um importante movimento de conscientização sobre os efeitos causados pelo excesso de carros nas ruas. "O sistema metroviário é uma alternativa que contribui para o meio ambiente e a mobilidade urbana, uma vez que, o modal utiliza energia renovável, emite menos poluentes e permite a retirada de milhares de automóveis das ruas todos os dias", disse.
Para estimular a reflexão sobre o uso excessivo do automóvel e com o intuito de propor às pessoas experimentarem formas alternativas de mobilidade, o MetrôRio distribui, nesta sexta-feira (22), duas mil passagens gratuitas. Os agentes estão entregando os bilhetes na Rua Mario Ribeiro, altura do número 200, no Leblon, Zona Sul do Rio. Segundo a concessionária, o local foi escolhido pela alta movimentação de carros e índice de engarrafamento.
Segundo Guilherme Ramalho, presidente do MetrôRio, as pautas de sustentabilidade tornaram-se um importante movimento de conscientização sobre os efeitos causados pelo excesso de carros nas ruas. "O sistema metroviário é uma alternativa que contribui para o meio ambiente e a mobilidade urbana, uma vez que, o modal utiliza energia renovável, emite menos poluentes e permite a retirada de milhares de automóveis das ruas todos os dias", disse.
O motorista Alvim Milesi, de 55 anos, aprovou a iniciativa e garantiu a passagem de volta para casa. "Eu acho legal porque andar de carro é muito ruim, muito trânsito. Eu sou motorista, mas meu carro particular deixo na Pavuna e uso o metrô para ir trabalhar. Faço muita coisa andando também porque eu gosto. Quero me aposentar dessa vida de motorista porque o Rio de Janeiro é muito confuso com o trânsito e ainda tem a questão da poluição, né?", ressaltou ao DIA.
Gabriel Cruz, de 31 anos, é engenheiro e utiliza o metrô diariamente para ir e voltar do trabalho. "Eu achei uma iniciativa muito legal porque além dos problemas com o trânsito em si, diminuir o número de carros ajuda o meio ambiente de forma geral. Eu sou a favor dos transportes públicos, uso o metrô para ir e voltar do trabalho todos os dias" contou.
Para celebrar a data, a prefeitura do Rio também organizou uma pedalada, nesta sexta-feira (22), que saiu da Quinta da Boa Vista, na Zona Norte do Rio, em direção ao Museu de Arte Moderna (MAM), no Aterro do Flamengo. Além da CET-Rio, a pedalada contou com o apoio das Secretarias de Educação e de Meio Ambiente e Clima, do Detran e do Consulado Geral dos Estados Unidos.
De acordo com o diretor da FGV Transportes, Marcus Quintella, o Rio não tem condições físicas e tarifárias para oferecer apenas transportes públicos para a população. “Eu consigo deixar o carro em casa estando em Londres, Tóquio ou Paris porque tem transporte público de massa e oferece condições para a população. Aqui no Brasil, em qualquer cidade, principalmente no Rio, é uma situação muito difícil. O dia é uma iniciativa fundamental, mas enquanto não tivermos investimentos pesados em transportes públicos de massa, como metrôs e trens, não vai adiantar", ressalta ao DIA.
De acordo com o especialista, a data é fundamental para conscientizar a sociedade. No entanto, os transportes públicos não suportariam o intenso fluxo. "Muito legal fazer a campanha de conscientização e alerta, mas se falar para todo mundo deixar o carro em casa, não tem condição de movimentar essas pessoas nos transportes alternativos, seria o caos. Se eu tirar todos os carros, os ônibus não atendem, metrô não vai dar vazão e a SuperVia está morrendo. Então, se não tem oferta de transporte regular, confortável e abrangente, não adianta", finaliza.
De acordo com o diretor da FGV Transportes, Marcus Quintella, o Rio não tem condições físicas e tarifárias para oferecer apenas transportes públicos para a população. “Eu consigo deixar o carro em casa estando em Londres, Tóquio ou Paris porque tem transporte público de massa e oferece condições para a população. Aqui no Brasil, em qualquer cidade, principalmente no Rio, é uma situação muito difícil. O dia é uma iniciativa fundamental, mas enquanto não tivermos investimentos pesados em transportes públicos de massa, como metrôs e trens, não vai adiantar", ressalta ao DIA.
De acordo com o especialista, a data é fundamental para conscientizar a sociedade. No entanto, os transportes públicos não suportariam o intenso fluxo. "Muito legal fazer a campanha de conscientização e alerta, mas se falar para todo mundo deixar o carro em casa, não tem condição de movimentar essas pessoas nos transportes alternativos, seria o caos. Se eu tirar todos os carros, os ônibus não atendem, metrô não vai dar vazão e a SuperVia está morrendo. Então, se não tem oferta de transporte regular, confortável e abrangente, não adianta", finaliza.
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