Os presos foram encaminhados para a 108ª DP (Três Rios) Divulgação
Publicado 26/09/2023 17:14
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Rio - Policiais civis prenderam, nesta terça-feira (26), quatro integrantes de uma quadrilha que aplicava golpes em empresários do ramo alimentício e fabricantes de sanitizantes, em Três Rios, na Região Serrana. O grupo responderá por associação criminosa, receptação e estelionato.
Segundo a polícia, as investigações começaram há quatro meses e constataram que o grupo usava documentação com o nome, emblema e os símbolos de grandes distribuidoras para comprar mercadorias usando cadastros falsos. O prejuízo causado pelo golpe ultrapassou o valor de R$ 360 mil.
Entre os presos está o dono de uma rede de farmácias e de uma casa de material agropecuário, além de outros dois comparsas, responsáveis por receber parte da carga comprada de forma irregular. Nesta ação, foram encontrados fardos de leite com lote identificado em um sítio do empresário, localizado em Souza Aguiar, na cidade de Simão Pereira, em Minas Gerais. Na casa dele foram encontrados R$ 68 mil, além de armas, munições, três araras azuis mantidas em cativeiro e caixas de medicamentos vencidos.
Ainda segundo as informações obtidas pela polícia, as mercadorias eram negociadas com abertura de crédito e combinação de pagamentos por meio de boletos com datas posteriores. Em maio, uma empresa de Goiás informou ter sofrido prejuízo financeiro de R$ 364 mil em uma falsa venda de toneladas de leite em pó. A mesma empresa goiana teve seu nome usado pelo grupo em outras fraudes.
Já em agosto, os agentes recuperaram 588 fardos de leite em pó adquiridos pelos criminosos. Em setembro, os policiais surpreenderam parte do grupo quando separaram 14 toneladas de leite de uma fábrica de Santa Catarina.
No último dia 19, foram cumpridos mandatos de busca e apreensão e de prisão na cidade de Araruama, na Região dos Lagos. Em um dos locais, foi encontrado um escritório que funcionava na Região Central da cidade e foi usado para estabelecer contatos, encaminhar e-mails e promover tratativas para enganar representantes das empresas.
Os quatro foram encaminhados à 108ª DP (Três Rios) e ficam à disposição da Justiça.
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