Publicado 27/09/2023 17:09 | Atualizado 27/09/2023 17:20
Rio - A suspeita de um artefato explosivo colocado no carro do Secretário Municipal de Cultura de Belford Roxo e vereador, Robson Sarmento, o Amigo Binho, chamou atenção do Esquadrão Antibomba da Polícia Civil, na tarde desta quarta-feira (27). O veículo estava estacionado próximo à Câmara de Vereadores da cidade, palco de um intensa briga mais cedo.
Uma denúncia apontou que um suspeito colocou uma bomba no carro do secretário quando ele não estava. De acordo com a Polícia Civil, equipes do Esquadrão Antibomba estiveram no local e isolaram a área para retirada do objeto.
Após uma análise, os agentes identificaram que o objeto se tratava de um rastreador tipo GPS. O dispositivo foi encaminhado até a 54ª DP (Belford Roxo), onde Binho também foi encaminhado para ser ouvido. As investigações sobre o artefato seguem em andamento.
Briga na Câmara
Mais cedo, uma sessão da Câmara de Vereadores de Belford Roxo foi encerrada após o início de uma confusão, incluindo uma briga, entre os parlamentares. Um homem chegou a ser detido portando uma arma dentro da Casa Legislativa.
O caso aconteceu depois da tentativa dos vereadores Fabinho Varandão e Eduardo Araújo de tomarem posse após pedirem exoneração de seus cargos como secretários municipais na semana passada. Acontece que, a presença dos parlamentares na sessão de hoje não teria sido permitida por outros presentes, o que gerou uma intensa confusão, incluindo socos e empurrões.
Segundo a Polícia Militar, os envolvidos foram levados para a 54ª DP (Belford Roxo). Na delegacia, o vereador Markinho Gandra disse que foi agredido e registrou um boletim de ocorrência sobre o caso, após passar por um exame de corpo de delito. De acordo com o parlamentar, a confusão aconteceu porque não deixaram os vereadores Fabinho Varandão e Eduardo Araújo tomarem posse. Com a posse, a bancada de oposição contra o prefeito Wagner Carneiro, o Waguinho (Republicanos), vira maioria.
"Estávamos tentando dar posse a dois vereadores que foram eleitos democraticamente pelo voto popular e, infelizmente, após o ato de leitura da ata, houve uma confusão generalizada onde o presidente da Casa, muito nervoso, partiu para dentro e acabou começando essa arbitrariedade. A gente foi agredido. Levamos socos, chutes, jogaram a gente no chão e também com muitas ameaças. Desde quinta-feira (21), a gente vem denunciando, a gente vem tentando protocolar tanto na prefeitura quanto na câmara municipal o regresso desses dois vereadores que foram eleitos democraticamente. E, infelizmente, você chega na prefeitura e eles desligam as luzes, eles quebram o protocolo, que não funciona. A gente não consegue protocolar. De posse desses dois vereadores participando dessa bancada independente, que a gente entendeu que tem que ser daqui para a frente assim, nós temos a maioria. De posse da maioria, nós detemos o controle da câmara municipal e infelizmente não é isso que o prefeito quer", destacou Gandra.
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