Publicado 28/09/2023 06:58
Rio - Passageiros e motoristas viveram momentos de terror durante um arrastão na Avenida Brasil, altura de Barros Filho, na Zona Norte, na noite desta quarta-feira (27). Na ação, criminosos jogaram um artefato explosivo de fabricação caseira que explodiu no interior do veículo e deixou três pessoas feridas, dentre elas, um idoso de 61 anos, em estado grave. A região sofre com uma intensa onda de confrontos entre criminosos rivais desde o último fim de semana.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, o acionamento ocorreu às 21h30. Eduardo S. Vieira Pontes, 61 anos, em estado grave, Luiz Silva, 65 anos, com ferimentos moderados, e Elaine S. Ivo, 35 anos, com ferimentos leves, foram encaminhados ao Hospital Albert Schweitzer, em Realengo. Segundo a direção da unidade, nesta quinta-feira (28), os pacientes Eduardo e Luiz têm quadro de saúde estável. Já Elaine recebeu alta.
Imagens que circulam nas redes sociais mostram ainda o desespero dos passageiros após a explosão. "É muito sangue, pelo amor de Deus! Que sufoco meu pai. Os bandidos jogaram uma bomba lá dentro, explodiram, tem duas pessoas ensanguentadas lá dentro", relatou uma passageira em desespero.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, o acionamento ocorreu às 21h30. Eduardo S. Vieira Pontes, 61 anos, em estado grave, Luiz Silva, 65 anos, com ferimentos moderados, e Elaine S. Ivo, 35 anos, com ferimentos leves, foram encaminhados ao Hospital Albert Schweitzer, em Realengo. Segundo a direção da unidade, nesta quinta-feira (28), os pacientes Eduardo e Luiz têm quadro de saúde estável. Já Elaine recebeu alta.
Imagens que circulam nas redes sociais mostram ainda o desespero dos passageiros após a explosão. "É muito sangue, pelo amor de Deus! Que sufoco meu pai. Os bandidos jogaram uma bomba lá dentro, explodiram, tem duas pessoas ensanguentadas lá dentro", relatou uma passageira em desespero.
O ônibus atingido foi o da linha 771 que faz o trajeto Campo Grande x Coelho Neto. Em nota, a Rio Ônibus lamentou o caso e pediu providências das autoridades.
"O setor que sofria com ônibus incendiados por criminosos, agora foi alvo de granadas. Passageiros e rodoviários perderam o direito de ir e vir na cidade do Rio de Janeiro. Diariamente, a inação do Estado sobre questões de Segurança Pública é escancarada por episódios de violência extrema. O crime e o medo, infelizmente, viraram rotina, assim como as vítimas têm virado estatística. O Rio Ônibus lamenta profundamente o ocorrido e reforça o apelo para que as autoridades competentes tomem as devidas providências com urgência", disse em comunicado.
Segundo a Polícia Militar, uma equipe do Batalhão de Policiamento em Vias Expressas (BPVE) foi acionada para coibir uma ação de criminosos na Avenida Brasil. De acordo com o comando da unidade, o grupo tentava atear fogo em um coletivo, que circulava na pista sentido Zona Oeste na altura da comunidade Joana D'Arc.
No local, os policiais já encontraram o ônibus com as janelas quebradas e três passageiros feridos. O policiamento permanece reforçado na região. A ocorrência foi registrada na 39ª DP (Pavuna) e em seguida encaminhada para a 31ª DP (Ricardo de Albuquerque).
No local, os policiais já encontraram o ônibus com as janelas quebradas e três passageiros feridos. O policiamento permanece reforçado na região. A ocorrência foi registrada na 39ª DP (Pavuna) e em seguida encaminhada para a 31ª DP (Ricardo de Albuquerque).
Na última segunda-feira (25), criminosos armados impediram um trem do ramal Belford Roxo de seguir viagem, próximo à estação Barros Filho, na Zona Norte. A ação ocorreu novamente durante uma intensa troca de tiros entre criminosos rivais. Durante o confronto, um ônibus chegou a ser incendiado e uma van foi atingida por uma bala perdida.
A PM chegou a realizar uma operação nos Complexos da Pedreira e Chapadão na manhã seguinte. No entanto, não houve registro de presos e apreensões.
Ainda segundo a corporação, nos últimos dias, criminosos de grupos rivais iniciaram uma disputa pelo domínio territorial naquela região, mais precisamente no Complexo da Pedreira, que é um grande complexo de favelas localizado nos bairros de Costa Barros, Barros Filho, Coelho Neto, Parque Colúmbia e Pavuna. O Complexo do Chapadão, na mesma região, ainda abrange os bairros de Anchieta, Guadalupe e Ricardo de Albuquerque, todos na Zona Norte. A disputa na região ocorre entre as facções criminosas Comando Vermelho (CV) e Terceiro Comando Puro (TCP).
A PM chegou a realizar uma operação nos Complexos da Pedreira e Chapadão na manhã seguinte. No entanto, não houve registro de presos e apreensões.
Ainda segundo a corporação, nos últimos dias, criminosos de grupos rivais iniciaram uma disputa pelo domínio territorial naquela região, mais precisamente no Complexo da Pedreira, que é um grande complexo de favelas localizado nos bairros de Costa Barros, Barros Filho, Coelho Neto, Parque Colúmbia e Pavuna. O Complexo do Chapadão, na mesma região, ainda abrange os bairros de Anchieta, Guadalupe e Ricardo de Albuquerque, todos na Zona Norte. A disputa na região ocorre entre as facções criminosas Comando Vermelho (CV) e Terceiro Comando Puro (TCP).
Procurada, a Polícia Civil informou que a inteligência da corporação está atuando em apoio à 31ª DP (Ricardo de Albuquerque), que instaurou inquérito para identificar os criminosos envolvidos na ação. O Esquadrão Antibombas da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) foi acionado para a ocorrência.
O motorista e testemunhas foram ouvidos, e a perícia foi realizada no ônibus. Os agentes realizam investigações em busca de imagens de câmeras de segurança que tenham registrado os fatos e coletam outras informações.
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