Projeto itinerante levará livros para serem trocados com crianças, jovens e adultosDivulgação
Publicado 30/09/2023 11:37 | Atualizado 30/09/2023 11:48
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Rio - Um projeto de biblioteca itinerante vai levar livros novos para serem trocados por usados, de forma de gratuita, a partir da próxima quinta-feira (5). O "BiciBiblioteca" começa no Galpão Bela Maré, na Nova Holanda, Complexo da Maré, às 15h30, quando alunos da comunidade irão receber a primeira visita da bicicleta, que leva em seu baú novas ideias, cidadania, diversão e educação.

Para o público em geral, haverá um ponto aos sábados, a partir do dia 7, na Feira da Teixeira Ribeiro, também na Maré, das 10h às 16h. Além disso, o programa estará todo primeiro domingo do mês, começando no dia 8, na Praia de Copacabana, Zona Sul, no Posto 3, das 10h às 16h.
As bicicletas estarão na cidade até fevereiro de 2024 e qualquer pessoa poderá levar um livro que já leu e trocar por um novo gratuitamente.

A ideia do projeto é levar, durante a semana, a biblioteca a escolas públicas, instituições e organizações sociais, que possuem algum tipo de atendimento ou serviço à população, como centros de convivência e espaços culturais. Nos fins de semana, a meta é chegar a espaços públicos com grande circulação de pessoas, como praças, feiras e avenidas fechadas para carros. Também estão incluídas atividades de contação de histórias e leitura para as crianças.

O programa, criado em 2017, já está em circulação em Salvador, Recife e São Paulo, por onde também rodará até fevereiro do próximo ano. Em cada capital, o acervo de 6.500 livros é distribuído pelos polos selecionados. O material é composto por autores brasileiros e estrangeiros de diversos gêneros.

Para Fabiana Maugé, diretora da FGM, responsável pela ideia, a iniciativa ultrapassa o contato de crianças e adolescentes com os livros. “A leitura é um dos principais meios para superarmos o déficit educacional no Brasil e formar novas gerações com maior capacidade de serem cidadãos conscientes de seus direitos e construírem um futuro melhor. Facilitar o acesso aos livros é um grande passo para atingirmos esse objetivo. O estímulo à leitura e o contato da criança e do jovem com o ‘objeto’ livro, saindo um pouco do universo do celular e computador, dá a eles uma ferramenta de diálogo e interação social”, explica.

No Rio, o projeto é apoiado pelo Observatório de Favelas.
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